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Sarkozy chama acusações de “injustas e infundadas”

Ex-presidente francês foi acusado de abusar de fragilidade da herdeira da marca de cosméticos L’Oréal, para levantar fundos para sua campanha

Por Da Redação
25 mar 2013, 15h26

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy chamou de “injustas e infundadas” as acusações de ter abusado da fragilidade da octogenária herdeira da L’Oréal, Liliane Bettencourt, para levantar fundos ilegais para sua campanha presidencial em 2007. Nesta segunda-feira, o político postou em seu perfil no Facebook um texto agradecendo a todos que lhe deram apoio e disse que limparia seu nome.

“Eu vou dedicar toda minha energia para mostrar minha probidade e minha honestidade. A verdade triunfará. Eu não duvido disso. Eu não pedirei nenhum tratamento especial a não ser aquele ao qual todo o cidadão tem o direito, uma justiça imparcial e serena. É porque tenho confiança na instituição judiciária que usarei as vias do direto que são abertas a todos”, escreveu Sarkozy, que assegurou que nunca trairia seus deveres públicos. O político, que gozava de imunidade até junho passado, perdeu o privilégio depois de ser derrotado por François Hollande nas eleições.

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O abuso de fragilidade consiste na exploração de uma pessoa físico ou psicologicamente vulnerável, fazendo-a assumir algum compromisso que ela é incapaz de avaliar. Liliane Bettencourt sofre do mal de Alzheimer e de uma “demência mista”, de acordo com um relatório médico divulgado pela imprensa francesa em outubro de 2011.

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No dia em que seu cliente foi formalmente acusado, o advogado do ex-presidente, Thierry Herzog, colocou em questão a imparcialidade do juiz Jean-Michel Gentil, dizendo que ele estava mais interessado em incriminar o réu do que em ouvir os dois lados da história. Partidários de Sarkozy foram à televisão e ao rádio defender seu aliado. O ex-ministro da indústria, Christian Estrosi, sugeriu que o início da investigação foi motivado para distrair a atenção de um escândalo que ronda um dos ministros de Hollande.

O caso pode levar anos para ser concluído e, caso Sarkozy seja condenado, a pena pode chegar a três anos de prisão. Mesmo com as acusações, uma pesquisa publicada no último domingo pelo jornal francês Le Parisien indicou que 63% das pessoas consideram que o caso não impedirá o ex-mandatário de voltar à política. O político já deu repetidas demonstrações de que poderá voltar a concorrer ao cargo de chefe do Executivo na França em 2017.

(Com agências Reuters e AFP)

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