Sanders vence prévia democrata na Virgínia Ocidental e Trump confirma mais votos
Apesar da vitória, o senador democrata segue atrás de Hillary Clinton na corrida pela vaga nas eleições presidenciais
O senador Bernie Sanders venceu a primária democrata no Estado da Virgínia Ocidental, nesta terça-feira, sem alterar, porém, a ampla vantagem de sua oponente, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton.
De acordo com a contagem do jornal The New York Times, com 97% das urnas apuradas, Sanders obteve 51,4% dos votos nas prévias de ontem, somando ao todo 1.469 delegados contra os 2.239 de Clinton. No partido, é preciso chegar a 2.383 para obter a indicação direta às eleições presidenciais.
O senador venceu conquistando o “voto branco”, eleitorado que tem se mantido fora do alcance da ex-primeira-dama, favorita entre as minorias negra e hispânica e entre as mulheres. Sanders, que prometeu levar sua campanha até o final para a convenção do Partido Democrata em julho, disse ser o concorrente mais forte para derrotar Donald Trump, o provável candidato republicano.
“Trabalhadores estão sofrendo”, disse Sanders após vitória na noite de terça. “Precisamos de uma economia que trabalhe para todos nós, não só para o um por cento”, declarou.
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Republicanos – Agora sozinho na disputa republicana após a desistência de seus rivais Ted Cruz e John Kasich na semana passada, o magnata Donald Trump confirmou a vitória na Virgínia Ocidental e também em Nebraska, onde apenas o Partido Republicano realizou primárias ontem. Os democratas já haviam votado no Estado em cinco de março e tiveram Sanders como vitorioso.
Apesar de Trump ser o único na corrida, os eleitores podiam seguir votando nos ex-candidatos, por isso o nova-iorquino ainda corria um mínimo risco de não vencer. Na terça-feira, ele obteve 61,4% dos votos em Nebraska e 76,9% na Virgínia Ocidental.
Ontem, de acordo com o Times, o empresário somou 67 delegados e precisa alcançar mais 101 para confirmar sua vitória na disputa interna antes da convenção do Partido Republicano, prevista para julho. Como candidato único, é improvável que ele não consiga a vaga.
(Com Reuters e AFP)