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Salvini impede novo desembarque de migrantes resgatados no Mediterrâneo

As 140 pessoas estão desde quinta a bordo de embarcações da Guarda Litorânea, esperando autorização para descer em território italiano

Por Da Redação
Atualizado em 26 jul 2019, 16h29 - Publicado em 26 jul 2019, 09h48

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, anunciou nesta sexta-feira, 26, que os 140 migrantes que estão desde quinta-feira a bordo de embarcações da Guarda Litorânea não desembarcarão em território italiano se não houver um acordo para sua distribuição em países europeus.

A Guarda Litorânea da Itália interveio ontem para resgatar vários botes infláveis à deriva no Mediterrâneo central. Os barcos de salvamento ainda receberam cerca de cinquenta pessoas que tinham sido salvas pelo pesqueiro italiano Accursio Giarratano.

O pesqueiro resgatou os migrantes em águas internacionais, próximas ao litoral de Malta. O governo maltês se recusou a recebê-los.

O pedido de ajuda do pesqueiro foi atendido pela Guarda Litorânea italiana, que transferiu os cinquenta migrantes, os quais agora estão à espera de que o desembarque seja autorizado.

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“Dei ordens para que nenhum porto os receba antes de se acertar a distribuição por toda a Europa dos 140 migrantes a bordo (das lanchas da Guarda Litorânea)”, afirmou Salvini.

Apesar da política de portos fechados anunciada pelo ministro do Interior, continuam chegando embarcações ao país, sobretudo à ilha italiana de Lampedusa.

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O governo da Itália, uma coligação entre os partidos anti-imigração Liga e o Movimento 5 Estrelas, tem recusado a atracagem nos seus portos de navios humanitários, com o argumento de que o resgate de migrantes estimula o tráfico de pessoas. Com a medida, pressiona outros Estados-membros da União Europeia a acolher os refugiados.

No fim de junho, a capitã do navio humanitário Sea Watch 3, Carola Rackete, foi presa depois de ter atracado, sem autorização, na ilha italiana de Lampedusa. Ela pretendia desembarcar os quarenta migrantes que resgatara no Mar Mediterrâneo e que estavam a bordo por mais de duas semanas.

Rackete responde em liberdade a uma investigação judicial na Itália por acusações de cumplicidade na imigração ilegal e de entrar em águas italianas, violando uma proibição neste sentido.

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(Com EFE)

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