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Rússia pede US$ 1,32 bilhão em troca de navios não entregues pela França

A compensação financeira foi exigida quando o governo francês recuou em relação à venda dos porta-helicópteros

Por Da Redação
15 Maio 2015, 15h22

A Rússia está exigindo do governo da França uma indenização de 1,32 bilhão de dólares (quase 4 bilhões de reais) como compensação pelo cancelamento de um contrato que previa a entrega de dois porta-helicópteros franceses aos russos. O presidente François Hollande sofreu pressão de seus aliados ocidentais para não fornecer os navios à Moscou, que tem envolvimento direto com a crise na Ucrânia, apoiando os separatistas com armas e tropas.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia está disposta a aceitar a compensação financeira caso a França cancele a entrega, mas afirmou que a questão não é um grande empecilho no relacionamento entre as duas nações. “O principal é o seguinte: ou os bens ou o dinheiro”, disse Peskov, acrescentando que os dois presidentes concordaram com essa resolução.

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O contrato, que vale 1,19 bilhão de dólares (5,7 bilhões de dólares), foi discutido novamente entre Hollande e Vladimir Putin no mês passado. Segundo a agência Reuters, uma fonte russa próxima às negociações afirmou que Putin pensava no valor de 1,32 bilhões de dólares, enquanto Paris está oferecendo 898 milhões de dólares (2,6 bilhões de reais) como indenização. A fonte disse também que o governo russo não chegou a pagar todo o valor dos equipamentos militares, mas que teve despesas adicionais com treinamento de pessoal e organização da produção de peças para os navios.

“Os dois porta-helicópteros Mistral foram construídos para a marinha russa, para nossos helicópteros, nossos sistemas de controle, nossa infraestrutura. Esses navios não podem ser fornecidos a um terceiro país sob qualquer circunstância; isso é uma questão de segurança de Estado”, afirmou o funcionário de alto escalão do ministério da Defesa, Yury Yakubov, segundo a agência de notícias Interfax. Falando separadamente em Belgrado na sexta-feira, o Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que Rússia e França tinham chegado a um acordo, e que ela agora está sendo tratada em níveis “jurídicos e comerciais”.

(Da redação)

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