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Rússia não venderá novas armas à Síria (autoridades russas)

Por Mikhail Klimentyev
9 jul 2012, 18h50

A Rússia não venderá novos armamentos a sua aliada árabe, a Síria, até que a situação se estabilize nesse país, afirmaram nesta segunda-feira autoridades de exportações de armas, ressaltando que os contratos antigos serão honrados.

“A Rússia, assim como os outros países, está preocupada com a situação na Síria”, declarou no Salão Aeronáutico de Farnborough (Grã-Bretanha) o chefe adjunto da Cooperação Militar Técnica da Federação Russa, Vyacheslav Dzirkaln, citado pelas agências de notícias russas.

“Não pretendemos fazer entregas de novas armas a esse país”, declarou a autoridade russa.

“Até que a situação esteja estabilizada não haverá envio de novas armas”, acrescentou Dzirkaln.

A Rússia alega há algum tempo que apenas honra os contratos em vigor com a Síria e que não fornece seus equipamentos mais modernos, como estipulam os contratos assinados depois do início do conflito, há 18 meses.

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Algumas empresas russas de defesa ainda mantêm suas próprias negociações com Damasco e fecham acordos que, segundo a imprensa, não foram executados até o momento.

Dzirkaln se referiu em particular ao fornecimento de novos aviões de treinamento Yak-130 exibidos no salão aeronáutico.

A imprensa russa indicou que vários aviões Yak teriam sido incluídos em um contrato de venda com o governo de Bashar al-Assad. Dzirkaln assegurou que os aviões não serão entregues.

Mas o diretor da agência de exportações de armamentos, Alexander Fomin, também ressaltou que Moscou tinha a intenção de manter o fornecimento para Damasco de armas e equipamentos militares cobertos por antigos contratos.

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“A Síria é nossa velha amiga e nós honramos todas as nossas obrigações em relação aos nossos amigos”, declarou Fomin, citado pelas agências russas.

A Rússia tentou no mês passado fornecer diversos helicópteros de combate consertados e um sistema de defesa aérea à Síria, indicando que o contrato havia sido assinado há alguns anos.

Mas esse fornecimento foi suspenso após que uma seguradora britânico recebeu informações do verdadeiro conteúdo do carregamento e retirou a sua cobertura.

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