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Rússia monta plano para controle de armas químicas sírias

Chanceler russo afirmou que detalhes de uma proposta 'efetiva e concreta' já estão sendo discutidos com Damasco. Para os EUA, medida pode evitar ataque

Por Da Redação
10 set 2013, 08h21

A Rússia trabalha em um plano “efetivo e concreto” para colocar as armas químicas da Síria sob controle internacional e, no momento, discute os detalhes com Damasco, disse nesta terça-feira o chanceler russo, Sergei Lavrov. A entrega das armas químicas pelo regime de Bashar Assad havia sido apontada na segunda-feira pelo secretário de Estado americano, John Kerry, como a única medida capaz de evitar uma intervenção no país. A proposta russa foi divulgada no mesmo dia, logo após a fala de Kerry.

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Lavrov concedeu uma entrevista coletiva após seu encontro com o ministro das Relações Exteriores líbio, Abdel Aziz. “‘Estamos preparando as propostas concretas em forma de um plano, que será apresentado a todas as partes interessadas. Incluindo, claro, os Estados Unidos”, explicou o chefe da diplomacia russa.

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O chanceler russo também acrescentou que tem mantido contato com John Kerry. “A última vez que conversamos foi ontem (segunda-feira) à tarde, por telefone. Informei a ele sobre o que acabo de contar”, disse. Lavrov informou, ainda, que a iniciativa de pôr o arsenal químico sírio sob controle internacional “não elimina a necessidade de investigar todas as denúncias de emprego de armas químicas na Síria”. “Os especialistas da ONU devem voltar à Síria e cumprir plenamente seu mandato”, afirmou.

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De acordo com Lavrov, a proposta de colocar as armas químicas sob controle internacional não foi “uma iniciativa totalmente russa”. “Ela germinou dos contatos que mantivemos com os colegas americanos e da declaração de John Kerry, que apontou a possibilidade de se evitar os ataques (à Síria) se for resolvido este problema (das armas químicas)”, esclareceu.

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta segunda-feira que poderia suspender um possível ataque militar na Síria se o regime de Bashar Assad aceitar a proposta de entrega de armas químicas. O chefe da Casa Branca afirmou que a proposta é um passo positivo para evitar uma intervenção militar contra Damasco, mas enfatizou que é preciso esclarecer se a iniciativa é séria e não uma tática para ganhar tempo.

Resolução – Também nesta terça-feira, o chanceler francês, Laurent Fabius, disse que a França vai propor ao Conselho de Segurança da ONU uma resolução que estabeleça as condições para a Síria colocar seu arsenal químico sob controle internacional e aceitar que seja desmantelado.

Em entrevista coletiva em Paris, Fabius afirmou que a resolução a ser proposta fará uma alerta sobre as consequências “extremamente sérias” para Damasco se não forem cumpridas as condições determinadas.

(Com agências Reuters, Efe e Estadão Conteúdo)

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