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Rússia mantém ativistas do Greenpeace presos, incluindo brasileira

Grupo foi preso na última semana ao realizar protesto contra exploração de petróleo no Ártico. Bióloga brasileira Ana Paula Maciel está entre os ativistas

Por Da Redação
26 set 2013, 21h55

Um tribunal russo ordenou nesta quinta-feira um período de dois meses de detenção para ativistas do Greenpeace acusados de pirataria por uma ação de protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. Na última semana, trinta ativistas de dezoito nacionalidades foram presos durante a manifestação. Entre eles está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, que deverá ficar sob custódia até domingo, quando uma nova audiência será realizada, segundo o grupo ambientalista.

Um tribunal de Murnmansk, no noroeste da Rússia, negou os pedidos para que fianças fossem estabelecidas para os acusados. Os ativistas negam as acusações de pirataria e insistem que sua ação de protesto contra a plataforma da Gazprom – controlada pelo estado – era pacífica. “As autoridades russas estão tentando assustar as pessoas contrárias à indústria de petróleo no Ártico, mas esta escandalosa intimidação não vai funcionar”, disse o diretor-executivo do Greenpeace, Kumi Naidoo, em comunicado.

Entre os que permanecerão dois meses detidos está o fotógrafo russo Denis Sinyakov, o que resultou em um protesto da organização Repórteres sem Fronteiras. “Sinyakov foi preso enquanto trabalhava como jornalista e sua detenção constitui uma violação inaceitável da liberdade de informação”, afirmou a organização, em comunicado. “Ao investigar este fotógrafo e os ativistas do Greenpeace que ele acompanhava em uma absurda acusação de pirataria, o Comitê Investigativo Russo está criminalizando tanto jornalistas como o ativismo ambiental”.

A ordem do tribunal para dois meses de detenção foi dada a 22 pessoas, incluindo o fotógrafo russo. Além da brasileira Ana Paula, outros sete ativistas devem prestar novo depoimento no domingo.

Investigadores afirmaram que os ativistas devem ser processados, mas ainda não foram acusados formalmente. Segundo a agência de notícias russa Interfax, um porta-voz do comitê disse que os ativistas poderão ser liberados sob fiança antes que o período de dois meses seja concluído, se ficar provado que sua participação no episódio foi pequena.

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Nesta quarta, o presidente Vladimir Putin disse que os ativistas claramente não eram piratas, mas tinham violado leis internacionais ao tentar escalar a plataforma. A preocupação da Rússia é que protestos como o feito pelo Greenpeace prejudiquem os esforços para atrair investimentos estrangeiros.

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(Com agências France-Presse e Reuters)

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