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Rússia indica que pode chegar a acordo com os EUA na Síria

De acordo com o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Choigu, os dois países estão em uma "fase ativa de negociações" sobre o conflito em Aleppo

Por Da redação
16 ago 2016, 11h17

Rússia e Estados Unidos estão próximos de um acordo sobre a cooperação militar em Aleppo, cidade-chave do conflito na Síria, de acordo com o ministro russo da Defesa, Serguei Choigu. A negociação, cujo objetivo inicial é enfrentar o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), poderia levar a uma colaboração sem precedentes entre os dois países, que estão em lados opostos da guerra síria.

“Estamos em uma fase muito ativa das negociações com nossos sócios americanos e em contato quase permanente com Washington”, afirmou Choigu em entrevista à emissora russa Rossiya 24, na segunda-feira. “Avançamos etapa por etapa para uma configuração que nos permitirá encontrar objetivos comuns e começar a lutar juntos para que a paz se instaure nessa terra que sofre há tanto tempo”, acrescentou.

Washington evitou confirmar a informação, mas não negou que possa haver um acordo. “Falamos regularmente com autoridades russas sobre a forma de consolidar o cessar das hostilidades, de melhorar o acesso humanitário e de criar as condições necessárias para uma solução política do conflito”, desconversou a porta-voz do Departamento de Estado americano, Elizabeth Trudeau.

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Rússia e Estados Unidos têm discutido coordenar esforços na Síria há algum tempo, porém, os países não conseguem entrar em um acordo sobre quais grupos rebeldes podem ser atingidos. O governo americano apoia diversos grupos armados de oposição ao presidente sírio Bashar Assad Principal, enquanto a Rússia, seu principal aliado, tem esses mesmos militantes como alvos.

A batalha de Aleppo, a mais importante desde o início do conflito em 2011, é crucial tanto para o governo sírio quanto para os rebeldes. Os confrontos região já deixaram 2 milhões de civis sem acesso a água e energia e a Organização das Nações Unidas (ONU) pede um cessar-fogo urgente para fins humanitários.

(Com AFP)

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