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Rússia exige punição a responsáveis por massacre sírio

Dezenas de pessoas foram mortas na região de Hama, onde ONU tenta entrar

Por Da Redação
7 jun 2012, 09h53

A Rússia condenou, nesta quinta-feira, o massacre registrado no dia anterior na Síria que causou a morte de dezenas de civis na região de Hama, e exigiu um “severo castigo” para os responsáveis desta ação. “Condenamos da maneira mais firme os atos bárbaros de violência na região de Hama. Seus responsáveis e executores devem ser levados aos tribunais e castigados severamente”, indicou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Lukashevich.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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Além de condenar o ataque, o diplomata reiterou a posição da Rússia em relação aos esforços que a comunidade internacional deve fazer para seguir o plano de paz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan. “Não cabe dúvida que algumas forças recorrem às mais atrozes e infames provocações para sabotar o plano de Kofi Annan. Tenho certeza de que nas circunstâncias atuais a resposta deve ser a consolidação dos esforços da comunidade internacional para apoiar a missão do enviado especial da ONU.”

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O porta-voz das Relações Exteriores voltou a fazer uma chamada ao governo e à oposição síria para que cumpram estritamente todos os pontos do plano de paz. “É necessário que os atores exteriores que participam da solução do conflito sírio utilizem todos os canais a sua disposição para pressionar os grupos armados da oposição síria, cuja atividade dos últimos tempos é contrária as que estão mencionadas no plano”, declarou. Moscou acredita que estes esforços “ajudarão a evitar a repetição de tragédias como as de Houla e Hama”.

ONU – Enquanto isso, observadores da ONU ainda lutam para ter acesso ao local do massacre. Nesta quinta, eles foram impedidos de entrar na aldeia de Al-Koubeir, principalmente por barreiras do Exército, informou o chefe da missão, general Robert Mood. “Os observadores ainda não conseguiram chegar à aldeia. Sua missão é prejudicada pelo fato de terem sido parados em barreiras do Exército sírio e, em alguns casos, reprimidos”, indicou o comandante da missão, general Robert Mood.

(Com agência EFE)

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