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Rússia cobra da Ucrânia o pagamento de 11 milhões de euros

Vladimir Putin ignora sanções e promulga leis que concluem processo de anexação da península da Crimeia

Por Da Redação
21 mar 2014, 14h30

O primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, declarou nesta sexta-feira que a Ucrânia possui uma dívida de 11,5 milhões de euros (cerca de 36,8 milhões de reais) referentes à redução no fornecimento de gás acordado entre Moscou e Kiev. Segundo o jornal El País, o premiê disse durante uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, que contou com a participação do presidente Vladimir Putin e do chanceler Serguei Lavrov, que o governo russo não pode deixar de cobrar o montante, embora não tenha proposto nenhuma condição ou prazo para facilitar o pagamento da quantia. O encontro entre as autoridades foi organizado justamente para discutir as relações entre Rússia e Ucrânia após a anexação da Crimeia.

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Putin, por sua vez, disse que não responderá de imediato às novas sanções impostas pelo presidente americano Barack Obama e descartou exigir visto de cidadãos ucranianos que residem na Rússia. “Se fôssemos optar por introduzir o regime de vistos, acredito que sofreriam milhões de ucranianos que não têm culpa de nada e que vivem humildemente, trabalhando na Rússia e ganhando um pouco de dinheiro para alimentar suas famílias na Ucrânia”, afirmou o presidente.

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O presidente russo aproveitou para ironizar as sanções americanas impostas contra o banco Rossía e prometeu abrir uma conta na instituição russa para não deixá-la desamparada. “Abrirei uma conta sem falta na segunda-feira”, afirmou. Reportagem do jornal El País afirma que Washington acredita que o presidente russo tem contas pessoais no banco. As bandeiras dos cartões de crédito Visa e Mastercard já deixaram de operar para os clientes do Rossía.

Promulgação – Em uma cerimônia solene, Putin promulgou nesta sexta-feira as leis de anexação da Crimeia aprovadas pela Duma e pelo Conselho da Federação do Parlamento russo. Com a aprovação, a região se torna a 22ª república da Rússia, enquanto o município de Sebastopol foi o terceiro a ser alçado à categoria de cidade-Estado – as outras duas são a capital Moscou e São Petersburgo. Na sala escolhida por Putin para assinar o documento, o jornal El País aponta que havia uma inscrição que, em russo, dizia: “o separado eu incorporo”. Uma festa com fogos de artifício será realizada em Moscou para comemorar a anexação da Crimeia.

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