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Rússia acusa Capacetes Brancos de ‘provocação odiosa’ em conflito sírio

Moscou responsabiliza grupo de resgate por ataque químico contra cidade síria em abril; integrantes deixaram a Síria no final de semana

Por Da Redação
23 jul 2018, 21h17

O governo da Rússia disse nesta segunda-feira (23) que integrantes da organização batizada como Defesa Civil Síria, também conhecidos como Capacetes Brancos, evidenciaram a hipocrisia do grupo ao deixar a Síria após participarem das provocações mais odiosas registradas ao longo do conflito armado.

“É bem sabido que os ‘Capacetes Brancos’ tomaram parte nas provocações mais odiosas durante o conflito sírio. Atuaram exclusivamente em territórios controlados por facções radicais islamitas, onde utilizaram-se de filmes para acusar as autoridades sírias”, afirmou o Ministério de Relações Exteriores da Rússia.

O Kremlin alega que a ONG, que se posiciona como um grupo de resgate de civis nas zonas controladas pela oposição, encenou vários falsos ataques químicos para acusar o regime de Bashar Assad.

“Preferiram fugir da Síria com apoio estrangeiro, revelando sua verdadeira essência e mostrando ao mundo sua hipocrisia (…) Deixaram claro de quem recebiam as encomendas e quem os financiava”, acrescentou o governo da Rússia no comunicado.

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A Jordânia recebeu ontem (22) um enorme grupo de refugiados sírios no país, entre eles cerca de 800 membros dos Capacetes Brancos. O grupo deixou a Síria através das Colinas de Golã, ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Os Capacetes Brancos foram os que denunciaram, em abril, o suposto ataque com armas químicas contra Duma, nos arredores de Damasco, e que teria matado 42 pessoas.

A ONG mostrou na época fotos de corpos, muitos deles de crianças, e garantiu que um helicóptero do regime sírio jogou um barril-bomba que continha um agente químico sobre Duma.

A Rússia e o governo da Síria classificaram as provas como uma “encenação”. Antes, os dois países tinham alertado sobre as intenções do Ocidente de simular um ataque com armas químicas nos arredores de Damasco.

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O que acontece em Duma dividiu profundamente a comunidade internacional. Enquanto a Rússia esteve firme ao lado de seu aliado sírio ao insistir em culpar os Capacetes Brancos, as potências ocidentais criticaram duramente o regime sírio.

Em resposta, Estados Unidos, França e Reino Unido uniram forças para bombardear instalações militarias sírias pela primeira vez em sete anos de guerra.

A Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) determinou que “diversos químicos clorados” foram encontrados no local de um ataque em abril, mas não encontrou indícios de gases nervosos.

(Com EFE)

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