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Romney diz que armaria oposição síria se fosse presidente

Para republicano, há no Oriente Médio um anseio por uma liderança americana

Por Da Redação
8 out 2012, 18h06

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, afirmou nesta segunda-feira que, se fosse presidente, garantiria o fornecimento de armas para a oposição na Síria na luta contra com o regime de Bashar Assad. Romney disse que colaboraria com os aliados dos EUA para identificar e organizar na Síria os membros da oposição que compartilham de seus valores e garantir que obtivessem as armas necessárias para derrotar os tanques, helicópteros e aviões de Assad. “O século 21 pode, e deve ser, um século americano”, afirmou em discurso diante de centenas de cadetes no Instituto Militar da Virginia.

Romney também criticou o que ele descreveu como uma “política passiva” de Barack Obama em relação ao conflito no Oriente Médio e a ausência de uma reação mais enérgica ao ataque do mês passado na Líbia, no qual morreram o embaixador dos EUA, Chris Stevens, e outros três funcionários da diplomacia americana. “O ataque contra nosso consulado em Bengasi no dia 11 de setembro foi, provavelmente, obra das mesmas forças que atacaram a nossa pátria no dia 11 de setembro de 2001”, afirmou. “Não se pode culpar um vídeo que insultou o islã por esse ataque, apesar de o governo ter tentado nos convencer disso por tanto tempo.”

Para o republicano, Obama também falhou com Israel e os palestinos, já que o que deveria ser um processo de negociação se transformou em uma série de acaloradas disputas nas Nações Unidas. “Nesse conflito antigo, como em cada desafio que encaramos no Oriente Médio, só um novo presidente trará a oportunidade de começar de novo. Há ali um anseio pela liderança americana”, acrescentou o candidato, que não deu mais detalhes sobre o seu plano para a região. “A esperança não é uma estratégia. Os ataques não foram fortuitos, e o que está em jogo no Oriente Médio é muito grave”, afirmou.

Já em relação ao Irã, Romney disse que não demoraria em impor novas sanções e endurecer as já existentes. “Vou restabelecer a presença permanente das forças tarefa com porta-aviões, tanto no Mediterrâneo oriental como na região do Golfo, e trabalharei com Israel para aumentar a assistência e a coordenação militar”, acrescentou. Romney não mostrou muitas divergências com a estratégia de Obama para o Afeganistão, que incluiu um aumento da presença militar em 2009 e um cronograma que porá fim, em 2014, à presença das tropas americanas no país.

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Minutos depois do discurso, a equipe de Obama reagiu de forma agressiva contra Romney. Desafiando o candidato republicano, o secretário de imprensa da campanha de Obama, Ben LaBolt, enumerou as realizações da política externa do presidente, que teria “acabado com a guerra no Iraque”, “dizimado a liderança da Al Qaeda”, “dado apoio sem precedentes ao estado de Israel” e “aplicado as sanções mais incapacitantes da história sobre o Irã”. “Obama tem demonstrado que é um líder forte, responsável e seguro. Já Mitt Romney mostrou ser o exato oposto. Por trás da fala dura, ele tem sido errático, instável e irresponsável.”

(Com agência EFE)

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