Roméo Langlois diz que pensou em Ingrid Betancourt durante cativeiro

Paris, 1 jun (EFE).- O jornalista francês Roméo Langlois, libertado na quarta-feira pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) após 33 dias de cativeiro e que chegou nesta sexta-feira a Paris, disse que pensou durante seu sequestro em Ingrid Betancourt e em outros que sofreram a mesma experiência.
Langlois, que foi recebido por sua família e por autoridades do governo francês, contou que durante seu sequestro pôde escutar a rádio francesa em um pequeno receptor dado pelos guerrilheiros e que era consciente que os membros das Farc ficavam nervosos quando detectavam a presença de aviões do Exército colombiano.
Afirmou que estava ‘seguro’ que o governo francês estava ‘movimentando suas fichas de maneira discreta’ para conseguir sua libertação, mas acrescentou que era consciente que a transição na França, em pleno período eleitoral, podia prolongar seu sequestro.
‘Compreendi que tinha que ser paciente, mas tive sorte’, declarou Langlois à imprensa.
O jornalista trouxe consigo uma mensagem das Farc para o presidente da França, François Hollande, na qual solicitam sua mediação para resolver o conflito armado na Colômbia. EFE