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Robô submarino buscará destroços do voo MH370 no Índico

Antes de enviarem o robô, os técnicos precisam ainda determinar a área mais próxima dos sinais sonoros detectados

Por Da Redação
8 abr 2014, 11h42

As buscas pelo Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido há um mês, se concentrava nesta terça-feira no fundo do Oceano Índico, com o envio de um robô submarino à zona onde foram detectados sinais acústicos. O coordenador das operações de buscas, na costa ocidental da Austrália, Angus Houston, disse que tem muito pouca esperança de localizar destroços do avião na superfície.

O avião desapareceu no dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo, quando realizava o trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim. Segundo Angus Houston, os sinais acústicos procedentes do fundo do mar e detectados nos últimos dias pelo navio australiano Ocean Shield são no momento a pista “mais promissora”. Assim que o sinal for situado com mais precisão, será enviado ao leito marinho um robô de fabricação americana, o Bluefin-21, para buscar os destroços do avião.

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Mas isto ainda não tem data para acontecer, já que as autoridades e técnicos querem capitar mais sinais para determinar a melhor localização possível para iniciar os trabalhos com o robô. “Temos que prosseguir com a detecção dos sinais durante vários dias, até que tenhamos certeza de que as baterias estão esgotadas e de que não será possível captar mais nada”, declarou Houston. O Bluefin-21, um veículo submarino em forma de torpedo e de quase cinco metros de comprimento é equipado com um sonar. O robô é utilizado para detecção de minas, cartografia do solo marinho e busca arqueológica, entre outras missões.

Se o sonar do Bluefin-21 captar o sinal no fundo do mar, o robô será trazido à superfície e receberá uma câmera para gravar os eventuais destroços no fundo do oceano. Como a configuração do robô não permite levar a câmera e o sonar ao mesmo tempo, “será um processo longo e difícil, principalmente porque se trata do fundo do oceano”, destacou Houston. Os trabalhos de busca se concentram em um arco de 600 km no sul do Oceano Índico, bem distante da costa australiana.

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Na segunda-feira, a Austrália anunciou a detecção de novos sinais acústicos “compatíveis com os emitidos pelas caixas pretas dos aviões”, lembrou Houston. Os sinais apontam que as buscas estão “muito próximo de onde deveriam estar”. Após 30 dias, as buscas se tornaram uma corrida contra o tempo, já que as baterias das caixas pretas estão no fim.

Nesta terça-feira, familiares dos 153 passageiros chineses a bordo do voo MH370 celebraram uma emocionada vigília em Pequim para marcar um mês do desaparecimento do Boeing 777. Dezenas de parentes colocaram velas formando um coração em torno de um avião no saguão do Hotel Lido de Pequim.

(Com agência France-Presse)

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