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Restrição de entrada em Machu Picchu irrita turistas

Por Aurelio Alejo
26 jul 2011, 18h59

A restrição à venda de ingressos para a cidade inca de Machu Picchu, por limitações impostas pela Unesco, provocou um forte mal-estar e o protesto de centenas de turistas estrangeiros, disseram nesta terça-feira autoridades no Peru.

O diretor regional de Cultura de Cuzco, Juan García, disse que os visitantes mostraram sinais de incômodo pela limitação dos ingressos, um problema que atribuiu ao excesso de demanda por visitas e às agências de turismo, que segundo elem estão enganando turistas para captar mais clientes.

“Eles (agentes de viagens) dizem aos visitantes que podem conseguir ingressos para Machu Picchu em Aguas Calientes (povoado próximo à cidade inca), quando não é assim”, indicou Garzía à imprensa na cidade de Cuzco.

Segundo recomendações impostas pela Unesco, apenas podem ingressar 2.500 turistas diariamente a Machu Picchu. Os bilhetes são vendidos pela internet e o sistema é bloqueado quando alcança essa cifra.

Diante dessa situação, centenas de turistas de diversas nacionalidades tomaram nesta segunda-feira por duas horas a ponte Ruinas, via de entrada à cidadela, como medida de protesto para poder entrar no sítio arqueológico.

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Os estrangeiros consideraram essa limitação como um desrespeito a seus direitos, já que muitos deles já tinham pagado pelo bilhete para visitar o local.

“Estamos aqui há três dias e não podemos entrar, viemos ao Peru só para isso”, disse à imprensa o turista brasileiro Devaldo Guimarães, que chegou com sua família para visitar a cidade inca.

Machu Picchu suportou nas últimas semanas um elevado número de visitantes que chegaram ao país para percorrer a joia do turismo peruano em meio às comemorações do centenário de sua descoberta científica pelo americano Hiram Bingham, em julho de 1911.

A cidadela que marcou o apogeu da civilização inca foi construída no século XV pelo imperador inca Pachacútec e foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1983.

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