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Republicanos denunciam colaboração de Obama com farmacêuticas

Por Mandel Ngan
10 jun 2012, 20h44

A fim de assegurar sua radical reforma do sistema de saúde, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, teria mantido uma incomum e estreita colaboração com a indústria farmacêutica, segundo documentos divulgados pela oposição republicana.

Os republicanos na Câmara de Representantes revelaram e-mails e outros documentos que mostrariam como a administração Obama coordenou US$ 150 milhões de campanha publicitária a favor da reforma com importantes empresas farmacêuticas.

Quase US$ 70 milhões foram gastos através de dois Super PA – comitês de ação política – organizados em parte por funcionários da Casa Branca, incluindo Jim Messina, ex-chefe de gabinete da Presidência, que atualmente faz campanha pela reeleição de Obama nas eleições de novembro.

Notas divulgadas na sexta-feira pelo Comitê de Energia e Comércio da Câmara revelam os estreitos laços existentes entre o governo Obama e a Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, também conhecida como PhRMA.

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A difusão destes documentos ocorre em um momento em que a Suprema Corte estuda ações de inconstitucionalidade contra a reforma de saúde promulgada por Obama e a menos de cinco meses das eleições presidenciais de 6 de novembro.

A lei de saúde de 2010 é considerada a principal reforma realizada pelo governo democrata, mas os opositores republicanos consideram que dá poderes excessivos ao Estado, ao obrigar os cidadãos a contratar um seguro de saúde.

Assessores democratas que trabalharam junto ao governo na reforma sanitária pediram aos representantes da indústria farmacêutica para manter reuniões a fim de “discutir nossa campanha publicitária”, segundo revela um correio eletrônico destinado à PhRMA em junho de 2009 por Ron Pollack, diretor executivo do Families USA, grupo de defesa dos consumidores dos serviços de saúde.

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Esta mensagem está entre os documentos compilados pela oposição parlamentar republicana para demonstrar a colaboração entre a indústria farmacêutica e a Casa Branca na implementação da reforma.

A Presidência, por sua vez, alega que Obama tinha deixado claro desde o princípio que consultaria todas as partes envolvidas no sistema, entre elas a indústria farmacêutica, a fim de assegurar a aprovação da reforma.

O governo “compreendeu corretamente que a falta de vontade para trabalhar com todas as partes foi uma das razões pelas quais a reforma da saúde demorou em ser aprovada”, disse ao jornal The New York Times o diretor de Comunicação da Casa Branca, Dan Pfeiffer.

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