Cairo, 1 dez (EFE).- Pelo menos dez pessoas morreram nesta quinta-feira na Síria pela repressão do regime nas cidades de Hama e Homs, ambas no centro do país e dois dos principais focos de resistência contra o presidente sírio, Bashar Al Assad.
Os Comitês de Coordenação Local, ligados à oposição, anunciaram a morte de sete pessoas em Hama, onde nesta quinta-feira houve uma greve geral, enquanto as forças de segurança se deslocavam pela cidade.
O acesso norte de Hama continua bloqueado por tropas do governo, e os Comitês acrescentaram que houve tiroteios em várias estradas próximas à cidade, além da presença de ‘shabihas’ (pistoleiros do regime) nas ruas.
Em Homs, outras três pessoas morreram nesta quinta-feira por ataques das forças de segurança sírias, embora os Comitês não tenham explicado as causas das mortes.
Na localidade de Zabadani, perto da capital do país, a greve geral, que teve plena adesão, foi reprimida por soldados do Exército, que invadiram lojas fechadas, roubaram parte dos produtos e feriram pelo menos duas pessoas, de acordo com a organização.
Deraa, no sul do país, também foi palco de conflitos durante o segundo dia de operações militares na cidade, nas quais houve detenções de adultos e crianças, incineração de carros e motos e invasões de imóveis pelas forças de segurança e os ‘shabihas’.
Essas informações, no entanto, não puderam ser comprovadas de forma independente devido às restrições impostas pelos dirigentes sírios aos jornalistas. EFE