Cairo, 10 mar (EFE).- Pelo menos 12 pessoas morreram vítimas da repressão do regime de Bashar al-Assad em diversos locais da Síria, onde neste sábado o enviado conjunto da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, se reuniu com o líder do país.
Os opositores Comitês de Coordenação Local indicaram que seis pessoas morreram na província de Idlib, na fronteira com a Turquia, enquanto três perderam a vida em Deraa e outras três na periferia de Damasco.
Annan se reuniu neste sábado na capital com o presidente Assad, em um encontro que transcorreu em ‘um ambiente positivo’, segundo informou a agência de notícias oficial síria, ‘Sana’.
Segundo os Comitês, três dos mortos em Idlib morreram na capital homônima da província depois que soldados do regime irromperam em suas casas.
A organização opositora acrescentou que, nessa cidade, vários imóveis foram destruídos pelos bombardeios das forças governamentais contra as áreas de Sheikh Zulz e no bairro da Universidade, enquanto helicópteros do Exército sobrevoavam os locais.
Essas informações não puderam ser checadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime ao trabalho dos jornalistas.
Annan iniciou conversas com Assad para tentar estabelecer bases a um diálogo entre as partes envolvidas no conflito político interno. Enquanto isso, no Cairo, os ministro das Relações Exteriores da Liga Árabe se reúnem neste sábado com o chanceler russo, Sergei Lavrov, que insiste na rejeição a uma hipotética intervenção militar estrangeira na Síria.
Segundo dados da ONU, mais de 7,5 mil pessoas morreram na Síria desde o início dos protestos há um ano, mas os opositores elevam esse número a mais de 8,5 mil. EFE