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Repressão do regime de Bashar Assad deixa 18 mortos

Confrontos ocorreram em três províncias com forte oposição ao ditador

Por Da Redação
21 nov 2011, 19h09

A repressão do governo do ditador da Síria, Bashar Assad, deixou pelo menos 18 mortos nesta segunda-feira, de acordo com organizações humanitárias e de assistência do país. Foram 14 vítimas fatais na província de Homs (oito na capital e seis em dois povoados), três em Hama e uma em Rapa, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) e a rede de ativistas Comitês Locais de Coordenação (LCC). Duas mulheres e uma criança estariam entre as vítimas.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 3.500 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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Segundo o LCC, responsável pela organização do movimento que contesta o regime de Assad, um homem perdeu a vida por ferimentos à bala após ter uma transfusão de sangue negada em um hospital e outras duas pessoas, uma delas de nacionalidade saudita, foram baleadas por membros das forças de segurança do governo no bairro de Bayada, em Homs.

A organização relatou ainda que 20 veículos blindados rodearam a vizinhança enquanto agentes do regime entraram nas casas e detiveram pessoas que, segundo o LCC, tinham aparecido anteriormente em um vídeo da emissora Al Jazira. Em Al Quseir, na mesma província, 30 veículos que transportavam soldados e membros das forças de segurança entraram na cidade enquanto disparavam dos postos de controle instalados em todos os bairros.

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Na província de Deraa, outro dos pontos de tensão da revolta contra o regime, estudantes universitários saíram às ruas para participar das mobilizações populares em solidariedade às cidades sitiadas pelo regime, enquanto as forças da ordem disparavam contra eles.

Pressão – Os novos relatos de violência ocorrem após o aumento da pressão dos países árabes para que o governo de Damasco ponha fim no derramamento de sangue. Na próxima quinta-feira, eles se reúnem para decidir se impõem sanções econômicas e políticas contra a Síria. O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, declarou a jornalistas esperar que o encontro marque o início de um plano árabe para proteger os civis e anunciou que a organização se reunirá com a oposição ao regime de Assad no início da próxima semana.

(Com agência EFE)

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