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Antes da abertura, imprensa estrangeira relembra vexame brasileiro do 7×1

Imprensa internacional entra no clima de Copa na Rússia

Por Carolina Marins Atualizado em 14 jun 2018, 12h44 - Publicado em 14 jun 2018, 11h42

Com a cerimônia de abertura da Copa do Mundo 2018, toda a imprensa mundial têm seus olhos voltados para a Rússia. Para além dos jogos e possíveis placares, o que chama atenção da imprensa neste primeiro momento são as peculiaridades do país sede do evento. A Rússia possui regras e pensamento social bastante diferentes do ocidente.

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As redes televisivas CNN e BBC trazem em suas páginas iniciais a estranha sugestão de um legislador russo que pediu às mulheres de seu país para que não tivessem relações sexuais com estrangeiros, pois elas deveriam “dar a luz apenas aos seus próprios”. Devido ao jogo de abertura ser entre Rússia e Arábia Saudita, a reportagem principal da CNN é sobre a influência que o Ramadã terá nos jogadores árabes, já que o mês sagrado muçulmano está previsto para terminar apenas na semana que vem.

No entanto, a imprensa americana não tem dado tanto destaque ao início do evento em si. Jornais como The New York Times e Washington Post têm dedicado matérias para falar principalmente sobre a escolha de Estados Unidos, Canadá e México como sedes para a Copa do Mundo de 2026.

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Jogadores e ex-jogadores de destaque também recebem maior atenção da mídia. Perfis e citações de Cristiano Ronaldo, Maradona, Messi e principalmente Neymar recebem espaço nas páginas personalizadas que os sites criaram para a Copa. A CNN entrevistou o ex-jogador brasileiro Ronaldo sobre a importância de Neymar para o torneio e para o Brasil. “Neymar é nossa grande esperança”, afirmou Ronaldo.

Notícia sobre a Copa do Mundo Rússia 2018 no site da CNN (CNN/Reprodução)

O Brasil tem sido foco de atenção, não só por ser o maior campeão mundial, mas também pelo fatídico placar de 7×1 contra a Alemanha no último torneio, sediado em casa. A rede britânica BBC entrevistou o meio-campista brasileiro Paulinho, que esteve presente na partida de 2014 e volta para buscar o hexa em 2018. O tom da matéria é a humilhação sofrida pelo Brasil e como ele volta para apagar esse passado. “O Brasil está melhor preparado de várias maneiras. Isso é parte do futebol. Em quatro anos você aprende muitas coisas”, afirmou Paulinho à BBC.

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Na Argentina, onde se espera uma empolgação com o mundial tão grande quanto a brasileira, a abertura perdeu destaque para a importante votação sobre a legalização do aborto. Os jornais Clarín e La Nacíon dão um certo protagonismo ao seu jogador Lionel Messi, mas em espaço tímido devido à ebulição política que o país vive, prestes a enfrentar sua própria greve dos caminhoneiros.

Países como Irã, Arábia Saudita, Tunísia e Egito representam o Oriente Médio na Copa e este é o foco da cobertura da rede Al Jazeera, do Qatar – a próxima sede do mundial. A primeira ida do Egito ao torneio em 28 anos é o destaque do jornal Qatari, mas seu volume de matérias se concentra principalmente em apresentar a Rússia e suas particularidades.

Na Espanha, o clima é de incerteza depois que o técnico da seleção espanhola, Julen Lopetegui, foi demitido apenas dois dias antes do início da Copa. A Federação Espanhola de Futebol decidiu demiti-lo –avisando-o apenas cinco minutos antes– depois que ele assumiu como treinador do Real Madrid, apesar de ter renovado contrato com a seleção. O ex-zagueiro Fernando Hierro será seu substituto.

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Os periódicos russos trazem o clima de expectativa com o evento. O jornal local de Moscou Vechernyaya Moskva traz imagens de torcedores já se reunindo em frente ao estádio Lujniki, onde ocorrerá a abertura. O periódico também traz recomendações e guias de lugares para visitar em Moscou.

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