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Relação com Argentina é problema ‘bom’ para Brasil, diz Marco Aurelio Garcia

Por Da Redação
30 jan 2012, 12h59

Buenos Aires, 30 jan (EFE).- A Argentina ‘é um problema bom’ para o Brasil, afirmou Marco Aurelio Garcia, assessor de política externa da presidente Dilma Rousseff, em meio a novos conflitos comerciais entre os dois países.

O assessor fez estas declarações ao jornal ‘Página/12’, de Buenos Aires. Para ele, os países passam por problemas derivados de desequilíbrios econômicos, alguns de difícil solução, mas é preciso se acostumar a eles.

Há dez dias, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, criticou o protecionismo comercial da Argentina. Já Marco Aurélio justificou as declarações do ministro.

‘Nenhuma declaração significa, nem por parte do Governo, nem de Pimentel, um desejo de descartar a importância de nossa relação: é absolutamente fundamental para as duas economias’, afirmou.

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‘A Argentina é um grande parceiro comercial do Brasil e o Brasil é um grande parceiro comercial da Argentina. Os dois ganham’, acrescentou.

Paulo Skaf, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), afirmou na semana passada que a relação bilateral sofreu um desgaste com a ‘falta de confiança’ por causa do protecionismo argentino.

O empresário brasileiro reiterou a oferta da Fiesp de ajudar a Argentina para que o país mantenha o superávit de sua balança comercial (da ordem de US$ 11 bilhões em 2011) e que compreende que Buenos Aires esteja ‘preocupado’ com as importações.

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A Fiesp declarou que pretende pedir um encontro com a presidente argentina, Cristina Kirchner, para fazer uma proposta amigável que acabe com as tensões e conflitos.

A política protecionista de Cristina também despertou críticas de empresários e autoridades do Paraguai e Uruguai, parceiros da Argentina e do Brasil no Mercosul, o maior bloco comercial da América Latina.

A Argentina pretende substituir importações no setor de peças de automóveis e eletrodomésticos, entre outros produtos que normalmente compra do Brasil, cuja atividade industrial encerrou 2011 com uma queda intensa por causa de uma demanda menor, segundo a Confederação Nacional da Indústria brasileira.

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O Governo argentino evitou as polêmicas com o brasileiro, embora tenha dito em outras ocasiões que pretende promover a fabricação local de produtos que geralmente são comprados de outros países e manter o superávit comercial. EFE

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