Madri, 10 jul (EFE).- O rei Juan Carlos, acompanhado do presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, presidiu nesta terça-feira a reunião do patronato da Fundação Carolina, que pretende contribuir para melhorar a imagem da Espanha e fortalecer a marca do país na América Latina.
A reunião, realizada no Palácio de Zarzuela, contou com as presenças dos ex-presidentes da Colômbia Andrés Pastrana e do Uruguai Julio María Sanguinetti, além de membros do Executivo espanhol e 15 presidentes e diretores das principais empresas da Espanha.
O patronato aprovou o plano de atuação para 2012 da Fundação Carolina, criada no ano 2000 para promover as relações culturais e a cooperação em assuntos educativos e científicos entre a Espanha e os países da Comunidade Ibero-Americana de Nações, assim como com outros países com especiais vínculos históricos, culturais ou geográficos.
Atualmente, a Fundação desenvolve dois programas: um denominado ‘de formação’ e outro chamado ‘programa internacional de visitantes’, que por sua vez são completados com outras duas iniciativas: ‘Viver na Espanha’ e ‘Rede Carolina’.
A primeira delas tem por objeto facilitar e promover a ampliação de estudos de universitários, assim como a especialização e atualização de conhecimentos de pós-graduados, professores, pesquisadores e profissionais procedentes da região ibero-americana.
O segundo programa é dirigido a pessoas com projeção de futuro em seus respectivos países, aos quais, individualmente ou em grupo, é oferecido visitar a Espanha para estabelecer contato com instituições de seu âmbito de interesse e conhecer de forma direta a realidade do país.
Nesta ocasião, a Fundação Carolina fez uma ‘severa redução’ de despesas, com grandes medidas de economia que atingiram todos os departamentos. Fontes da instituição disseram que, apesar disso, ela deseja realizar um trabalho especializado e de alto valor agregado, entre cujas prioridades está a de contribuir para melhorar e promover a marca Espanha no mundo.
Desde o ano 2000, a Fundação Carolina dedicou mais de 110 milhões de euros à formação, com a concessão de mais de 13 mil bolsas de estudos, através de um modelo de gestão público-privada. EFE