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Reforma em museu feito por Hitler desagrada alemães

Muitas pessoas criticam a reforma alegando que o restauro pode se transformar em um involuntário, porém, perigoso ato de propaganda para Hitler

Por Da redação
9 fev 2017, 07h36

A reestruturação do museu Haus der Kunst (casa da cultura, em português), construído por Adolf Hitler em 1937, está causando controvérsias em Munique, no sul da Alemanha. O plano, desenhado pelo arquiteto britânico David Chipperfield, visa restaurar especialmente a fachada realizada pelos arquitetos nazistas. Muitas pessoas criticam a reforma alegando que o restauro pode se transformar em um involuntário, porém, perigoso ato de propaganda para Hitler.

Chipperfield pretende liberar a fachada — que possui 175 metros de largura e enormes colunas — derrubando uma fileira de árvores que obstrui a visão. Assim, o edifício recuperaria a perspectiva que, segundo os críticos, o próprio Hitler havia desejado há 80 anos, quando a primeira estrutura foi inaugurada.

Esta hipótese causou a revolta de diversos políticos em Munique. “Nós rejeitamos todo tipo de intervenção que transforme em maravilha um edifício nazista”, disse o deputado do Partido Verde, Sepp Duerr. Em uma tentativa de desviar as críticas, Chipperfield ressaltou que seus projetos não incluem apenas à frente do local, mas prevê uma restauração no interior da propriedade, com uma otimização de espaços, saídas de emergência, iluminação e sistemas de aquecimento. “Resumindo, é uma obra de restauração”, disse ele.

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De acordo com o arquiteto, a remoção das árvores não tem como objetivo revalorizar a grandiosidade da fachada, mas sim libertar a vista do parque Englischer Garten, em frente ao museu. No entanto, os parlamentares não estão convencidos e a polêmica continuará.

(Com ANSA)

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