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Rajoy tem crise como grande desafio como novo presidente do Governo espanhol

Por Da Redação
20 dez 2011, 16h09

Virgínia Hebrero.

Madri, 20 dez (EFE).- O político conservador Mariano Rajoy assumiu nesta terça-feira como novo presidente do Governo espanhol, um cargo no qual terá como grandes desafios a grave crise econômica vivida pelo país e o alto índice de desemprego.

Rajoy foi nomeado presidente no Congresso dos Deputados por 187 votos a favor, 149 contra e 14 abstenções, um respaldo por maioria absoluta que, no entanto, veio praticamente apenas dos 185 parlamentares de sua legenda, o Partido Popular (PP), aos quais se somaram dois legisladores aliados.

Quanto aos demais grupos parlamentares, ou votaram contra, como os 110 deputados do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), os representantes da coalizão Esquerda Unida e os nacionalistas catalães de centro-direita do partido Convergência e União, ou se abstiveram por distintas razões.

Entre estes últimos, a abstenção mais surpreendente foi a dos sete deputados da coalizão independentista basca Amaiur, que explicaram que optaram por esse voto, ao invés do ‘não’, para deixar claro que não participam da escolha de ‘um presidente espanhol’. Também se abstiveram os cinco deputados do Partido Nacionalista Basco (PNV) e os dois deputados da Coalizão Canária.

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Rajoy, que chega à chefia do governo espanhol após duas eleições perdidas para o líder socialista, José Luis Rodríguez Zapatero, é o sexto presidente do período democrático do país, e o segundo do Partido Popular, após José María Aznar, que governou a Espanha entre 1996 e 2004.

Como disse aos jornalistas nos corredores do Congresso logo após ser eleito, Rajoyz diz que assume o cargo com ‘vontade, esperança e determinação para levar a Espanha à frente’.

Mas o novo governante enfrenta uma das crises mais graves em décadas, tanto nacionalmente como na União Europeia, e por isso anunciou ontem, no primeiro dia do debate de posse, que uma de suas prioridades será a contenção do déficit público, com uma redução de 16,5 bilhões de euros em 2012.

Segundo os dados divulgados hoje pelo governo socialista, que deixa o poder, o déficit do Estado era de 4,84% do PIB em 30 de novembro, o que representa uma redução anualizada de 4,9% que está em linha com o objetivo de não superar a barreira de 4,8% em 2011.

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Para aprofundar esse caminho e conseguir a redução de 16,5 bilhões de euros que se propõe para 2012, Rajoy deixou claro neste debate que só atualizará a verba da previdência – que foi congelada neste ano pelo governo socialista – quando todas as demais forem suscetíveis de ser revisadas em baixa.

Mas o líder conservador não revelou até agora os detalhes dos cortes que se aproximam, como também não deu pistas sobre a composição de seu gabinete. O segredo sobre os ministros será revelado amanhã, após jurar seu cargo perante o rei Juan Carlos.

Junto às medidas econômicas que marcarão seu mandato, Rajoy também se referiu hoje a outra tarefa que quer concluir, a de ‘regular definitivamente’ o fim da organização terrorista ETA, que em outubro anunciou o encerramento de suas atividades armadas. EFE

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