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Rajoy quer ‘regularizar definitivamente’ o fim da ETA

Por Da Redação
20 dez 2011, 12h50

Madri, 20 dez (EFE).- O líder conservador espanhol Mariano Rajoy manifestou nesta terça-feira sua intenção em ‘regularizar definitivamente’ o fim do grupo terrorista ETA, que anunciou em outubro a suspensão de sua ‘atividade armada’, e garantiu que sempre estará ‘do lado do Estado de Direito e da lei’.

Essa é a primeira vez que Rajoy fala do fim da violência da ETA, que matou mais de 800 pessoas em cinco décadas, no debate parlamentar para sua posse como próximo primeiro-ministro espanhol.

O anúncio da organização terrorista aconteceu em 20 de outubro, um mês antes das eleições gerais que deram a vitória ao conservador Partido Popular e permitiram, após 15 anos de ausência, que a esquerda independentista basca voltasse com força ao Congresso dos Deputados da Espanha, com sete legisladores.

Após declarar que em sua memória ‘sempre estarão as vítimas’ da ETA, o líder conservador ressaltou que considerou o comunicado do grupo como uma ‘boa notícia’, já que muitas pessoas pediam a suspensão de suas atividades há muitos anos.

Rajoy voltou a destacar nesta terça-feira a importância desse anúncio, mas também advertiu que a ETA ainda existe e que ‘a tranquilidade total’ dos espanhóis só ocorrerá quando ‘o grupo terrorista deixar de existir’.

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‘Espero que possamos regularizar definitivamente esse assunto, contarei com vocês para concretizar essas ideias lógicas, sensatas e morais’, concluiu, em resposta aos nacionalistas bascos do PNV, que pediram a Rajoy que ‘aproveite essa oportunidade única’ para consolidar a paz.

Já os independentistas bascos, que voltam a uma Câmara da qual estiveram ausentes após suas sucessivas campanhas eleitorais serem consideradas ilegais por sua ligação com a ETA, afirmaram a Rajoy que estão ‘condenados’ a se entenderem.

‘Estamos condenados a nos entendermos’, disse Iñaki Antigüedad, porta-voz da coalizão Amaiur, que reúne a esquerda independentista basca, em sua estreia no Congresso dos Deputados, na segunda etapa da posse de Rajoy.

Antigüedad pediu a Rajoy que reconheça a ‘mudança de ciclo’ que ocorreu no País Basco e insistiu que o apoio majoritário que seu partido conseguiu nessa comunidade indica que ‘a grande maioria’ do povo basco acredita que ‘o conflito tem um caráter político’.

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O porta-voz afirmou também que os bascos não reivindicarão ‘a independência’ na Câmara, mas deixou claro que seu partido é a favor ‘de um Estado basco e um âmbito basco de decisão’.

Em sua réplica, Rajoy afirmou ao representante da esquerda independentista basca que não lhe devia ‘absolutamente nada’, recebendo aplausos do PP.

‘Nem eu, nem a sociedade espanhola. Nós somos os credores’, disse Rajoy. EFE

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