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Rajoy inicia transição de governo com Zapatero nesta terça

Novo primeiro-ministro espera formar equipe antes das festas de fim de ano

Por Da Redação
21 nov 2011, 18h40

O Partido Popular (PP), que venceu com facilidade a disputa com o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) nas eleições de domingo na Espanha, começará já na terça-feira a transferência de funções com o governo de José Luis Rodríguez Zapatero. O objetivo é concluir a formação do novo Executivo, presidido por Mariano Rajoy, antes do Natal.

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O líder conservador discursou nesta segunda-feira para a direção de seu partido, após a vitória eleitoral que lhe deu a maioria absoluta de 186 cadeiras no Parlamento, contra as 110 obtidas pelo PSOE, que sofreu a pior derrota de sua história devido às consequências da crise econômica no país. Rajoy manifestou seu desejo de que tanto o debate parlamentar de sua posse quanto a nomeação do governo ocorram o mais rápido possível, segundo resumiu à imprensa a “número dois” de seu partido, María Dolores de Cospedal.

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Para coordenar a transição, Rajoy escolheu uma pessoa de sua máxima confiança, Soraya Sáenz de Santamaría, ex-porta-voz do PP no Congresso e que, ao que tudo indica, deve fazer parte do novo governo. Em entrevista a uma emissora de rádio nesta segunda, Soraya disse que é preciso acelerar ao máximo a transferência de poderes devido à situação “extraordinária” que vive o país atualmente – em referência, claro, à crise econômica. “Os prazos não podem causar prejuízo ao interesse geral”, afirmou, em relação aos passos estabelecidos na Constituição espanhola e na lei eleitoral para a mudança do Exceutivo.

Cronograma – Conforme esse processo, o novo Parlamento será constituído em 13 de dezembro. A partir desse dia, o rei Juan Carlos, como chefe de estado, terá conversas com os partidos antes do ato de posse do novo primeiro-ministro, que deve ocorrer por volta de 20 de dezembro. Depois disso, Rajoy jurará seu cargo perante o rei e anunciará a composição de seu gabinete. Zapatero já ofereceu ao PP a “máxima colaboração” nas próximas semanas, nas quais seu Executivo ficará como interino, e disse que o atual governo atuará com “senso de responsabilidade” frente ao complicado panorama econômico do país.

A delicada situação da Espanha, que tem quase 5 milhões de desempregados (21,52% da população, segundo dados do último censo), os anúncios que falam do risco de uma nova recessão e as pressões sobre a dívida soberana nos mercados estiveram muito presentes na reunião dos líderes do PP. Segundo Cospedal, Rajoy apresentou como seus principais objetivos: dizer a verdade sobre a situação aos espanhóis, consultar os partidos com representação parlamentar, pôr ordem, cumprir as responsabilidades, realizar as reformas necessárias e “ter um governo presidido pelo rigor e a constância”.

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Sobre essas premissas, e sem antecipar medidas concretas, o líder conservador planeja tirar o país da crise com “um compromisso inequívoco e contundente com a Europa e as instituições europeias, com um compromisso claro com o euro”. Os dirigentes dos principais países europeus e das instituições da União Europeia parabenizaram Rajoy por sua vitória, assim como o presidente americano Barack Obama. O líder conservador voltou a advertir que os espanhóis não devem esperar por milagres, e falou das pressões sobre a dívida espanhola nos mercados para apontar que a solução “tem que vir de uma estratégia conjunta e operacional de toda a zona do euro”.

Compare a posição de Rajoy e Zapatero sobre os principais assuntos do país:

(Com agência EFE)

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