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Quênia registra novos ataques após atentado em shopping

As autoridades atribuíram os novos atentados ao grupo radical somali Al Shabab, responsável pela morte de 61 civis no centro comercial Westgate

Por Da Redação
26 set 2013, 18h23

O Quênia voltou a ser alvo de terroristas dias depois do atentado terrorista que deixou ao menos 61 civis mortos no shopping de luxo Westgate, em Nairóbi, . Segundo fontes da polícia queniana, três pessoas morreram em dois ataques, um deles na noite de quarta-feira, na cidade de Wajir, e outro na manhã desta quinta-feira, em Mandera. As autoridades acreditam que o grupo somali Al Shabab, que assumiu a responsabilidade pela ação no shopping, também esteja por trás dos dessas mortes, informou o jornal The New York Times.

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O primeiro ataque registrado pelas autoridades ocorreu em Wajir, ao norte do país, quando dois terroristas mataram um civil após abrirem fogo em um local público. O atentado em Mandera, região fronteiriça com a Somália, teve como alvo uma área policial. Dois membros das forças de segurança foram mortos, e veículos foram queimados pelos criminosos. O comandante da polícia de Mandera, Rono Bunei, disse que a ação está sendo investigada, “mas obviamente tudo leva a crer que o a crer que o Al Shabab esteja envolvido”.

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As autoridades quenianas divulgaram nesta quinta-feira imagens de uma cratera que engoliu parte do estacionamento do centro comercial, deixando vários veículos pendurados. O trabalho de resgate de corpos que possam estar sob os escombros continua e, segundo a Cruz Vermelha, ao menos 61 pessoas continuam desaparecidas. Também foram divulgadas na internet imagens de um policial à paisana tentando convencer uma mulher e duas crianças, que se fingiam de mortos para escapar dos terroristas, a deixar o shopping. Ele conseguiu resgatá-las.

As investigações sobre o atentado incluem a participação de especialistas de vários países, incluindo uma equipe do FBI, a polícia federal americana. Um robô monitorado por controle remoto também foi utilizado para buscar bombas que podem ter sido escondidas pelos terroristas durante a invasão ao prédio. Os investigadores também tentam descobrir se algum terrorista conseguiu escapar do cerco montado pelas autoridades do lado de fora do centro comercial.

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Interpol – Após testemunhas e autoridades quenianas afirmarem que uma “mulher branca” estava entre os terroristas que invadiram o shopping no sábado, a Interpol emitiu uma ordem de captura internacional contra a britânica Samantha Lewthwaite, apelidada de ‘viúva branca’ pela imprensa inglesa. Lewthwaite, de 29 anos, foi casada com Germaine Lindsay, um dos terroristas suicidas que perpetraram os atentados em Londres, em 2005, que resultaram na morte de 52 pessoas.

O mandado de prisão emitido não cita o ataque, mas diz que Samantha é procurada por posse de explosivos e formação de quadrilha, acusações que foram feitas pelas autoridades do Quênia em 2011, quando ela foi apontada como suspeita de envolvimento com um grupo que planejava realizar atentados no país. O grupo foi preso em um apartamento em Mombasa, no Leste do Quênia, antes de realizar qualquer atentado. Segundo as autoridades quenianas, uma mulher branca que foi identificada por testemunhas como sendo Samantha deixou o shopping antes da chegada da polícia e não foi mais visita.

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