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Quem é Karim Cheurfi, o atirador que matou um policial em Paris

Francês de 39 anos passou 14 anos na prisão e, desde março, era investigado pelo setor da polícia francesa de combate ao terrorismo

Por Da redação
21 abr 2017, 19h21

O francês Karim Cheurfi, o atirador que matou um policial e feriu outros dois na noite da última quinta-feira, em Paris, era conhecido pelas tentativas de ataques a policiais: foi condenado quatro vezes, duas delas por tentativas de assassinato a agentes nacionais de segurança. Cheurfi, que foi morto por policiais após os disparos na Avenida Champs-Elysées, nasceu em Livry-Gargan, município da periferia parisiense, e tinha 39 anos.

Conhecido da polícia e da justiça, passou quatorze anos na prisão, período durante o qual “não apresentou sinais de radicalização islâmica”, segundo afirmou o procurador francês François Molins, em entrevista coletiva nesta sexta-feira. Contudo, o procurador afirmou que uma mensagem escrita à mão em defesa do grupo Estado Islâmico foi encontrada perto do corpo de Cheurfi – a nota pode ter caído do bolso do atirador.

Karim Cheurfi
Foto com suposta imagem de Karim Cheurfi, atirador da Champs Élysées, que tem circulado nas redes sociais. (Reprodução/Twitter)

Histórico de ataques a policiais

A última detenção de Cheurfi havia acontecido em 23 de fevereiro por declarar a um colega querer matar policiais em retaliação ao que estava acontecendo na Síria. O francês havia feito contato para comprar armas, uma câmera GoPro e máscaras. Por falta de provas, foi libertado. Desde março, era investigado pelo setor da polícia francesa de combate ao terrorismo.

A primeira condenação de Cheurfi foi em fevereiro de 2005, por tentativa de assassinato. Quatro anos antes, ele havia ferido gravemente um cadete da polícia e seu irmão. Dirigindo um carro roubado, Cheurfi fugia após bater em um veículo. Com um revólver, feriu os policiais que tentavam persegui-lo e, quando foi detido, tentou matar outro policial. Foi condenado a quinze anos de prisão.

Durante o tempo em que esteve preso foi condenado duas vezes, em 2008 e 2009, por violência. Libertado em 2013, voltou a ser condenado em 2014 por roubo. Conseguiu a liberdade condicional em 2015. Durante a detenção, em fevereiro deste ano, a polícia não encontrou traços de consultas a sites extremistas ou ligação de Cheurfi a grupos terroristas. Os investigadores estão vasculhando a casa de Cheurfi e interrogando pessoas próximas a ele para descobrir qual a relação do atirador com o EI.

No carro que Chuerfi usou para chegar à Avenida Champs-Elysées, os investigadores encontraram ainda outra arma, munições de calibre 12, facas de cozinha, uma tesoura de poda e um Alcorão.

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