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Quatro conselhos para quem vai viajar para Cuba

A procura por viagens na ilha mais do que dobrou, mas a infraestrutura não acompanhou a demanda

Por Luiza Queiroz
Atualizado em 25 set 2016, 08h44 - Publicado em 25 set 2016, 08h44

A aproximação entre Cuba e os Estados Unidos aumentou o interesse dos brasileiros. Hoje, eles são a quarta nacionalidade que mais se hospeda nos hotéis da rede Meliá na ilha.

Entre 2014 e 2015, o número de brasileiros que fez buscas no site da rede de hotéis em Cuba aumentou 167%.

Para os que têm interesse em conhecer a ditadura dos irmãos Fidel e Raúl Castro, porém, é válido tomar alguns cuidados:

1. Avise amigos e familiares para não esperarem por sinais de vida. A internet continua limitada e cara por lá. Nos maiores hotéis, há serviço de wi-fi por 10 dólares a hora para os visitantes. Também é preciso comprar um cartão da empresa estatal para acessar a rede nos pontos públicos oferecidos pelo governo, em que a conexão é extremamente lenta. Cada hora custa 2 dólares.
2. Leve euros. Muitos lugares no país não aceitam cartões de crédito e débito. Alguns caixas eletrônicos aceitam as bandeiras Mastercard e Visa, mas somente há desses em Havana. A American Express começou a operar na ilha, mas muito recentemente. Quem compra a moeda local, o peso conversível (cuc), com dólares, é taxado em 10% pelo governo cubano. A mordida é menor para quem leva euro.

 

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3. Tem Airbnb, mas não tenha muita expectativa. O site americano que permite o aluguel de quartos e apartamentos estreou em Cuba em 2015. Por contas das limitações que existem em Cuba para comprar móveis e outras coisas, é melhor não ser muito exigente. Alguns lugares podem apresentar problemas, que variam de móveis quebrados a falta de água. Alguns dos serviços oferecidos nos anúncios – como televisão – podem ser enganosos.

4. Prepare-se para ser assediado. Em Cuba, a palavra jinetera era bastante usada para se referir à prostitutas. Entretanto, o termo foi adaptado para o masculino e hoje também é usada como referência àqueles que abordam turistas em busca de dinheiro, indicando restaurantes mais caros, em que ganham comissões, ou oferecendo produtos mais baratos, como charutos. Prepare-se para receber pedidos de sabonete, desodorante, pasta de dente e lápis de colorir para crianças. Em alguns lugares, como hotéis, esses produtos podem ser usados como gorjetas.

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