Treze militares dos Estados Unidos e um do Canadá morreram neste sábado em Cabul, num ataque suicida contra um ônibus que transportava forças da Otan, e cuja autoria foi reivindicada pelo talibã.
Fontes do Pentágono confirmaram que 13 de seus militares estão entre as vítimas fatais do atentado com carro-bomba, no qual, segundo as forças da coalizão internacional no Afeganistão (Isaf), morreram ainda três civis e um policial afegãos. Segundo as fontes, um outro soldado ficou ferido. “Os números podem mudar”, advertiu um funcionário.
“Podemos confirmar que perdemos um soldado do Canadá no atentado em Cabul”, disse o capitão canadense Adam Thomson em Ottawa. “O soldado canadense morreu no ônibus que se deslocava entre campos da Otan em Cabul. Não foi durante uma missão militar ou treinamento. Ele simplesmente estava retornando a seu local de trabalho”, explicou o porta-voz militar Christian Lemay, que não revelou a identidade da vítima.
O ataque, orquestrado pelo extremista talibã, contrário ao governo de Hamid Karzai, que tem o apoio do Ocidente, foi o mais sangrento contra a Otan desde a morte, em meados de agosto, de 30 soldados americanos cujo helicóptero foi derrubado so sul de Cabul, na província de Wardak.
O secretário de Defesa americano, Leon Panetta, expressou seus pêsames às famílias das vítimas, comprometendo-se a honrar a morte dos soldados com esforços contínuos para derrotar o talibã e outros rebeldes.
Ainda neste sábado, três soldados da Otan foram assassinados por um homem que vestia o uniforme do Exército afegão e atirou contra eles, informou a coalizão, acrescentando que o atirador foi morto.