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Quase um ano após desaparecimento do MH370, teoria de interferência humana é a mais forte

Boeing 777 desapareceu em voo de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China. Destroços da aeronave nunca foram encontrados

Por Da Redação
6 mar 2015, 16h42

Um ex-chefe de pilotos da Malaysia Airlines se diz convencido de que uma intervenção humana deliberada foi a causa do desaparecimento do Boeing 777 que ia de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China, há um ano. Para Nik Huzlan, de 56 anos, a hipótese mais provável é que essa interferência tenha vindo de alguém que estava na cabine. No entanto, ele também afirma que nunca notou nada no piloto Zaharie Ahmad Shah que sugerisse que ele era capaz de fazer algo desse tipo.

Em uma entrevista ao jornal The New York Times, Huzlan contou que foi amigo durante mais de três décadas do homem que estava no comando da aeronave no dia 8 de março de 2014.

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A hipótese de que a aeronave tenha sido desviada intencionalmente pelo piloto surgiu como a explicação mais plausível entre várias. A maior parte dos envolvidos na investigação sobre o desaparecimento do voo MH370 acredita que Zaharie, ou talvez o copiloto Fariq Abdul Hamid, seja o culpado, mas adverte que as provas são muito limitadas e circunstanciais, e que a teoria tem pelo menos um ponto fraco: não se conhece motivação para a atitude do piloto.

Perfis psicológicos do piloto não sugeriram que ele poderia ter um motivo para forçar a queda da aeronave. Familiares negaram enfaticamente que ele pudesse deliberadamente mudar a rota do voo e levado o avião para sua destruição.

“Eu diria que essa é a minha tese favorita”, disse ao NYT Peter Marosszeky, experiente executivo de companhia aérea na Austrália que agora é pesquisador da Universidade de New South Wales. Ele acrescentou, no entanto, que sem encontrar e recuperar pelo menos parte do avião, será muito difícil dizer algo de forma conclusiva.

Buscas – Nenhum traço do avião foi encontrado em um ano de buscas, mas quatro navios continuam a rastrear uma parte do oceano. Apesar da teoria da interferência humana, a verdade é que o motivo do desaparecimento permanece um mistério. Falha mecânica, incêndio, sequestro, sabotagem são algumas das hipóteses levantadas para o caso.

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A razão para o desaparecimento é uma questão que deve ficar sem resposta até que os destroços sejam encontrados, e talvez nem mesmo depois disso seja possível estabelecer com precisão o que aconteceu.

No final de janeiro, o Departamento de Aviação Civil da Malásia declarou oficialmente que o desaparecimento do MH370 foi um acidente. O anúncio foi feito para permitir o pagamento de indenização às vítimas. Contudo, o governo da Malásia ainda deve divulgar um relatório sobre o acidente que talvez traga mais informações sobre o caso.

“Ainda temos muita confiança de que vamos encontrar o avião na área prioritária de buscas”, disse o comissário-chefe do Escritório de Segurança de Transporte da Austrália, Martin Dolan. O governo australiano ainda não iniciou consultas com outros governos sobre o que fazer se nada for encontrado. “Não posso prometer que a procura vai continuar nesta intensidade para sempre, mas vamos continuar a dedicar nossos melhores esforços para resolver o mistério e fornecer algumas respostas”, disse o primeiro-ministro Tony Abbott ao Parlamento em Camberra na quinta-feira.

(Da redação)

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