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Quarteto para Oriente Médio convoca reunião para outubro

Israelenses e palestinos devem finalmente retomar as suas conversas bilaterais

Por Da Redação
11 out 2011, 15h38

O Quarteto para o Oriente Médio propôs a israelenses e palestinos uma reunião em 23 de outubro na Jordânia, disse nesta terça-feira a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland. Nuland declarou que o Quarteto – formado por Estados Unidos, Rússia, ONU e a União Europeia – reuniu-se no domingo e pediu conversas entre as partes. “Estamos muito esperançosos de que ambas as partes aceitarão essa oferta”, acrescentou.

Infográfico: Entenda a guerra por territórios entre israelenses e palestinos

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, reconheceu nesta terça que as Nações Unidas – organismo ao qual os palestinos pediram adesão como estado independente – não vão solucionar problemas que se solucionam na mesa de negociações. “Portanto, a Palestina deverá negociar com Israel de qualquer maneira”, declarou em sua visita à Colômbia.

A Colômbia é considerada fundamental para a ANP, pois o governo de Juan Manuel Santos é um dos poucos da América Latina que não apoia o reconhecimento da Palestina na ONU e possui atualmente um assento rotativo no Conselho de Segurança da organização. Santos reiterou a postura de seu governo em favor de um reatamento das negociações entre Israel e Palestina, mas não do reconhecimento da Palestina como estado membro da ONU sem que antes o povo árabe tenha resolvido seus problemas com os israelenses.

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No mesmo dia, a ONU lembrou ao governo de Israel sua obrigação de proteger os civis palestinos e de garantir a integridade de suas propriedades do assédio e das agressões de colonos judeus nos territórios ocupados na Cisjordânia. “Israel tem de fazer muito mais para prevenir os ataques. No caso de ocorrer agressões, as mesmas devem ser investigadas adequadamente pelas autoridades”, disse o porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville.

Gilad Shalit – Também nesta terça-feira, Israel e o movimento islâmico Hamas obtiveram um acordo para a troca de presos palestinos pelo soldado israelense Gilad Shalit, mantido refém desde 2006 na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou em discurso televisionado que apresentará a seu governo – ainda nesta terça-feira – a proposta de acordo.

O chefe do Executivo israelense qualificou as negociações – realizadas na última semana no Cairo com mediação alemã e egípcia – como “muito demoradas e árduas” e assinalou que “a decisão foi muito difícil”. O governo israelense se reuniu nesta tarde para votar a aprovação da troca – que pode ocorrer no início de novembro, com moderação do Egito.

(Com agência EFE)

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