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Pyongyang: Delegação chinesa se reúne com Kim Jong-un

TV norte-coreana divulgou que Kim Jong-un recebeu carta do novo presidente chinês, Xi Jinping - no texto poderia estar um convite para uma visita à China

Por Da Redação
30 nov 2012, 20h01

Uma delegação enviada pelo novo presidente da China, Xi Jinping, se reuniu com o mandatário norte-coreano, Kim Jong-un, informou nesta sexta-feira a imprensa estatal da Coreia do Norte. Entre os participantes do encontro, ocorrido em Pyongyang, estariam Li Jianguo, vice-presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, e outros funcionários do Partido Comunista chinês. Segundo a TV norte-coreana, Li entregou uma carta do presidente chinês a Kim – e a imprensa sul-coreana especula que no texto pode estar um convite para uma visita à China, a primeira desde que assumiu o poder, após a morte de seu pai, Kim Jong-il, em dezembro de 2011. A dependência da Coreia do Norte em relação à China – seu principal parceiro comercial e fonte de ajuda – se aprofundou nos últimos anos, período em que as sanções da ONU foram intensificadas, após testes nucleares realizados pelo país.

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Novo ministro – Kim Jong-un nomeou um general linha dura para o cargo de ministro da Defesa. A informação foi dada por fontes do governo da Coreia do Sul, uma vez que não houve anúncio oficial de Pyongyang.

Kim Kyok-sik substitui Kim Jong-gak no cargo. Acredita-se que o novo ministro tenha comandado um bombardeio contra a Coreia do Sul, em 2010. O ataque, o primeiro desde a guerra da Coreia de 1950-53, deixou quatro mortos. No mesmo ano, um navio de guerra sul-coreano foi afundado e 46 pessoas morreram. Kim Kyok-sik também teria comandado este ataque, mas o governo norte-coreano nega envolvimento no episódio.

As Coreias do Norte e do Sul continuam tecnicamente em guerra, já que o conflito da década de 50 foi interrompido por um armistício e não por um acordo de paz.

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A carreira militar de Kim Kyok-sik inclui ainda a conexão com a Síria, um dos poucos aliados da Coreia do Norte. Uma embarcação síria que levava carga norte-coreana que poderia ser usada na fabricação de mísseis foi obrigada a interromper viagem em maio deste ano. A ONU estabeleceu sanções impedindo qualquer comércio de armas com a Coreia do Norte. As medidas foram impostas depois do teste nuclear e do lançamento de mísseis realizados pelo país em 2009.

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Kim Kyok-sik é o terceiro a assumir o posto desde que Kim Jong-un assumiu o comando do país. Segundo analistas e autoridades sul-coreanos, com as mudanças, Kim Jong-un testa a lealdade dos principais generais ao dispensá-los ou rebaixá-los, para que depois eles demonstrem que merecem voltar aos seus cargos. Ele também tenta colocar sua marca na área militar, nomeando oficiais que ficarão lhe devendo os cargos.

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Em um discurso no mês passado, Kim Jong-un teria destacado a importância da lealdade ao governo, como citado pela imprensa norte-coreana: “Aqueles que não são leais ao partido e ao comandante não são necessários, não importa o quanto tenham de conhecimento sobre estratégia militar”.

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