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Putin vence presidenciais russas com 64,39% dos votos: resultado parcial

Por Kirill Kudryavtsev
4 mar 2012, 17h40

O primeiro-ministro e homem forte da Rússia, Vladimir Putin, venceu no primeiro turno as eleições presidenciais deste domingo, com 64,39% dos votos, contadas as cédulas de 50% das seções eleitorais, anunciou a comissão eleitoral russa.

Segundo a fonte, o comunista Guenadi Ziuganov está na segunda posição, com 17,13% dos votos, e o magnata Mikhail Projorov está em terceiro, com 6,97%, quase empatado com o populista Vladimir Jirinovski (6,71%).

A participação no pleito foi de 64%.

Em comício pós-eleitoral que atraiu dezenas de milhares de simpatizantes em frente ao Kremlin, em Moscou, Putin declarou vitória após uma disputa limpa pela Presidência.

“Nós vencemos uma batalha aberta e honesta”, disse Putin, com lágrimas nos olhos e voz embargada, ao lado de seu afilhado político, o presidente em fim de mandato, Dmitri Medvedev. “Eu prometi que venceríamos e nós vencemos. Glória à Rússia!”, acrescentou, segundo imagens transmitidas ao vivo pela TV russa.

“Obrigado a todos os que disseram sim à grande Rússia”, disse aos seus seguidores, retomando o lema de sua campanha.

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Putin afirmou que os eleitores russos não deixaram “destruir o Estado russo”, enquanto 110 mil pessoas, segundo a polícia, se concentravam perto da Praça Vermelha para comemorar a vitória do homem forte da Rússia.

“Nós mostramos que nosso povo pode facilmente distinguir entre o desejo de novidade e renovação de provocações políticas que têm um único objetivo em mente: dividir o Estado russo e usurpar o poder”, afirmou Putin, em alusão aos opositores que se manifestam há três meses.

“Coias assim não acontecerção na nossa terra!”, afirmou.

Para Putin, as presidenciais deste domingo eram “uma prova importante para nós, para todo o povo, uma prova de maturidade política e independência” do país.

Para Dimitri Medvedev, “o país e cada um de nós precisávamos desta vitória”.

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“Não deixaremos que nos arrebatem nossa vitória!”, exclamou.

Primeiro-ministro desde 2008, Putin deixou o Kremlin esse ano por não poder aspirar a um terceiro mandato como chefe de Estado, cargo que ocupava desde o ano 2000, por impedimento constitucional.

Ele impulsionou, então, a candidatura de seu subordinado, Dimitri Medvedev, à Presidência e este deixou voluntariamente a cena política em setembro do ano passado, abrindo espaço para seu mentor frente às presidenciais.

Uma reforma constitucional elevou de quatro para seis os anos do mandato presidencial. Putin poderia, ainda, se apresentar para a eleição de 2018 e se manter no poder, teoricamente, até 2024.

Em seu terceiro mandato presidencial, Putin deverá enfrentar um movimento de contestação sem precedentes contra seu regime. Após a série de manifestações celebradas nos últimos meses, a oposição prevê para a noite de segunda-feira uma nova concentração no centro da capital russa.

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