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Putin sugere Medvedev como primeiro-ministro da Rússia

Posse do presidente foi marcada por protestos que terminaram com 120 prisões

Por Da Redação
7 Maio 2012, 08h58

O novo presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs nesta segunda-feira ao Parlamento a candidatura de seu antecessor, Dmitri Medvedev, para o cargo de primeiro-ministro, informou o presidente da Duma (câmara baixa), Serguei Naryshkin. Putin e Medvedev anunciaram, ainda no ano passado, que trocariam seus cargos nas eleições presidenciais de março, vencidas com 64% dos votos por Putin, já no primeiro turno.

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Medvedev, que acaba de completar quatro anos no Kremlin, deve iniciar nesta segunda-feira o processo de sua nomeação como chefe de governo com um encontro com dirigentes de grupos parlamentares da Duma. Durante toda a sua presidência, ele permaneceu à sombra de Vladimir Putin, que precisou deixar o Kremlin em 2008, já que não podia concorrer um terceiro mandato consecutivo na presidência, de acordo com a Constituição. A candidatura de Medvedev, bem como a sua indicação como primeiro-ministro, fazem parte de uma estratégia do manda-chuva da Rússia para se perpetuar no poder.

Posse – Também nesta segunda-feira, Putin assumiu a Presidência russa com um mandato de seis anos, em uma cerimônia solene realizada no Grande Palácio do Kremlin. “Entendo todo o peso do cargo. O sentido de toda minha vida e meu dever é o serviço à pátria, a nosso povo, cujo apoio me inspirou e ajudou na tomada das decisões mais difíceis e complexas”, disse ele ao iniciar seu discurso de posse.

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A cerimônia foi marcada por protestos contra o novo presidente, que terminaram com 120 detenções no centro de Moscou, segundo o Ministério do Interior. Todos os detidos, entre eles o ex-primeiro-ministro russo e opositor Boris Nemtsov, ‘serão postos em liberdade após uma conversa instrutiva nas delegacias’, disse o porta-voz da polícia moscovita.

Detenções – A porta-voz do movimento opositor ‘Solidariedade’, Olga Shorina, disse não entender os motivos das prisões e explicou que os ativistas apenas se reuniram para protestar contra a eleição de Putin.

As prisões acontecem após um dia de violentos confrontos em Moscou entre a polícia e manifestantes que saíram às ruas do centro da cidade. Cerca de 450 pessoas foram presas e acusadas de desobediência, o que pode ser punido com até quinze dias de prisão.

(Com agências EFE e France-Presse)

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