Putin e Trump conversam por telefone e combinam encontro

O presidente russo e o novo líder americano conversaram sobre a "relação insatisfatória" das potências, na qual pretendem trabalhar

Por Da redação
Atualizado em 14 nov 2016, 21h06 - Publicado em 14 nov 2016, 21h04

Grafite mostra Trump e Putin se cumprimentando com beijo na boca (Petras Malukas/AFP/AFP)

Depois de elogios mútuos durante a campanha eleitoral americana, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, já começaram a trabalhar para aproximar os dois países. Nesta segunda-feira, a dupla conversou por telefone sobre a necessidade de normalizar as relações bilaterais e decidiu continuar a trocar telefonemas até que marquem um encontro pessoal, informou o Kremlin.

“Foi decidido continuar os contatos por telefone e prever a perspectiva de uma reunião pessoal, que terá que ser preparada pelos representantes de ambas partes”, afirmou em um comunicado do governo russo. De acordo com a nota, os líderes também abordaram o conflito sírio e a luta contra o terrorismo. “Ambos concordaram com a necessidade de unir seus esforços na luta contra o inimigo comum número um, o terrorismo e o extremismo internacionais”, divulgou o Kremlin.

Durante a conversa, Putin e Trump “concordaram que a situação das relações é insatisfatória” e se comprometeram a “trabalhar em conjunto para normalizá-las”. O russo também desejou a Trump sucesso na realização de seu programa eleitoral e expressou o desejo de abrir um diálogo de parceiros “em pé de igualdade”.

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O Kremlin não esclareceu quem iniciou a conversa, mas de acordo com a equipe de transição do americano, foi Putin quem deu o primeiro passo. “O presidente-eleito Trump comentou com o presidente Putin que está ansioso para ter uma forte e longa relação com a Rússia e seu povo”, anunciou o time de Trump. As duas potências têm discordado em temas importantes nos últimos anos, que abalaram o trabalho conjunto. Rússia e Estados Unidos estão em lados opostos da guerra síria e o país de Putin concedeu asilo a Edward Snowden, americano acusado por revelar segredos do governo.

(Com EFE)