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Putin e Merkel defendem seu projeto de gasoduto ante ameaças dos EUA

Líderes se encontraram nesta sexta-feira em Sochi, na Rússia

Por Da Redação
18 Maio 2018, 21h04

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse em encontro nesta sexta-feira com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que irá se levantar contra quaisquer tentativas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de bloquear um projeto de gasoduto russo-alemão.

Berlim e Moscou estão em desacordo desde a anexação da Crimeia pela Rússia há quatro anos, mas compartilham um interesse comum no projeto de gasoduto Nord Stream 2, que irá permitir que a Rússia exporte mais gás natural para o norte de Europa.

Uma autoridade do governo dos Estados Unidos disse nesta semana que Washington possui preocupações sobre o projeto e que companhias envolvidas em projetos russos de gasodutos enfrentam um risco mais alto de serem atingidas por sanções americanas.

“Donald não é somente o presidente dos Estados Unidos, ele também é um empresário bom e duro”, disse Putin em entrevista coletiva, junto a Merkel, após os dois líderes conversarem em Sochi.

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“Ele está promovendo os interesses de seus negócios, para garantir as vendas de gás natural liquefeito no mercado europeu”, disse Putin, se afastando de sua abordagem costumeira de ser cuidadosamente respeitoso quando fala sobre Trump.

“Mas isto depende de nós, como nós construímos nossas relações com nossos parceiros, isto irá depender de nossos parceiros na Europa”. “Nós acreditamos que o gasoduto é benéfico para nós, nós iremos lutar por isto”, completou.

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Merkel pediu, por sua vez, “garantias” de que a Ucrânia não será excluída do trânsito de gás, após o lançamento do novo gasoduto, que visa a duplicar até o final de 2019 a capacidade de seu antecessor, o Nord Stream 1.

Além de diferenças por conta do Nord Stream 2, capitais europeias estão em desacordo com Washington por conta da decisão de Trump de deixar o acordo nuclear iraniano. Moscou compartilha a posição europeia sobre o acordo.

Alguns comentaristas disseram que uma oposição compartilhada às posturas de Trump sobre o Irã e outras questões pode levar a uma reaproximação entre a Europa e a Rússia, reparando uma relação extremamente prejudicada pelo conflito na Ucrânia.

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(Com Reuters)

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