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Para Putin, Kim Jong-un cumpriu promessas com os EUA

Presidente russo acredita que norte-coreanos mostraram boa vontade e lamenta decisão de Trump de cancelar cúpula

Por Da Redação
Atualizado em 24 Maio 2018, 22h26 - Publicado em 24 Maio 2018, 20h11

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, comentou nesta quinta-feira a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cancelar a cúpula com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e disse que Pyongyang cumpriu as promessas feitas desde o início da aproximação diplomática.

“Kim Jong-un cumpriu tudo o que prometeu. Inclusive derrubou túneis onde efetuava testes nucleares. (…) Depois disso soubemos do cancelamento da reunião por parte dos Estados Unidos”, disse Putin em entrevista coletiva conjunta com o presidente da França, Emmanuel Macron, em São Petersburgo.

Putin lamentou a decisão de Trump, já que esperava que a cúpula fosse um importante passo para diminuir as tensões e dar início ao processo de desnuclearização de toda a península coreana.

“Esperamos que o diálogo se restabeleça, continue e o encontro aconteça”, disse. “Se bem que dificilmente podemos esperar progressos significativos de tais reuniões para a solução de assuntos extraordinariamente importantes”, argumentou.

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O presidente russo destacou que a desnuclearização da península coreana é extremamente importante, não só para a região do nordeste da Ásia, mas para todo o mundo.

Sobre o tema, Macron defendeu seguir o processo estabelecido nas últimas semanas para diminuir a escalada de tensão.

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Trump anunciou hoje o cancelamento da cúpula prevista com Kim Jong-un para o dia 12 de junho, em Singapura, devido à recente “hostilidade” por parte de Pyongyang.

“O mundo, e a Coreia do Norte em particular, perderam uma grande oportunidade para uma paz duradoura”, disse Trump em carta dirigida ao ditador norte-coreano.

Na última semana, Pyongyang já tinha ameaçado cancelar a histórica cúpula, que teria sido a primeira da história entre os dois países, devido às pressões da Casa Branca para impor um modelo de desnuclearização unilateral.

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(Com EFE)

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