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Protestos motivados pelas eleições se espalham pelos EUA

Manifestantes denunciam as tentativas do presidente Donald Trump de frear a apuração das eleições; nove pessoas foram presas em Portland

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 nov 2020, 01h39

Manifestações favoráveis à democracia se espalham na madrugada desta quinta-feira, 5, (horário de Brasília) pelos Estados Unidos. Protestos foram registrados em Washington DC, Nova York, Detroit, Portland, Minneapolis e outras cidades. Na capital do Oregon os manifestantes entraram em confronto com a polícia, que usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.

Os protestos denunciam as tentativas do presidente Donald Trump de frear a apuração das eleições em estados decisivos. O presidente americano acusa a votação de ter sido fraudada e entrou com ações nos estados do Michigan, Geórgia e Wisconsin.

Em Portland, reduto dos protestos contra o racismo e a violência policial, as manifestações se tornaram violentas e a Guarda Nacional foi acionada. Os policiais usaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão e nove pessoas foram detidas.

Com o grito de “todos os votos contam, contem todos os votos”, centenas de pessoas se concentraram nesta quarta-feira nas escadarias da Biblioteca Pública de Nova York, na Quinta Avenida de Manhattan.  Entre os leões que guardam as portas do edifício centenário, organizações trabalhistas, imigrantes e políticos se reuniram para mostrar rejeição ao pedido da equipe de Trump para que sejam recontados os votos no estado de Wisconsin e as ameaças de ir à justiça para interromper a contagem dos votos em Michigan e Pensilvânia.

Questionados sobre as medidas de segurança implementadas pelas autoridades e o medo de muitas empresas do centro da cidade de que os protesto levem a saques, manifestantes insistiram que a manifestação é pacífica.

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O comissário da Polícia de Nova York Dermot Shea, advertiu na terça-feira que haveria “tolerância zero” por parte dos agentes para possíveis motins na cidade após o fechamento das urnas e com a chegada dos primeiros resultados. “Não estamos aqui por causa da violência, há colegas que foram treinados para desescalonar o conflito e que estão aqui para garantir que o protesto permaneça pacífico”, declarou.

O protesto em Detroit, em frente a um centro onde os votos estavam sendo contados, foi muito menor, mas tenso. Gritando “Parem de contar!”, alguns manifestantes pró-Trump pediram a paralisação da contagem e a verificação do processo, depois que o presidente anunciou uma ação legal para interromper a apuração dos votos no Michigan.

A imprensa americana anunciou na tarde desta quarta-feira que Joe Biden venceu no estado, o que coloca o democrata às portas da Casa Branca. Vídeos do protesto mostraram manifestantes com punhos erguidos enquanto a polícia os impedia de entrar no centro de contagem de votos. Segundo o jornal Detroit Free Press, apoiadores de Biden mais tarde se juntaram à manifestação, o que aumentou a tensão.

(Com EFE)

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