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Protesto contra o governo deixa ao menos quatro feridos na Tailândia

Manifestantes protestam contra o primeiro-ministro interino e exigem que o rei forme um novo governo sem a necessidade de novas eleições

Por Da Redação
9 Maio 2014, 07h48

Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira quando manifestantes tentaram invadir o Centro de Administração da Paz e da Ordem em um dos protestos organizados em Bangcoc para derrubar o governo da Tailândia. Os agentes policiais que protegem o edifício governamental utilizaram canhões com jatos d’água e bombas de gás para expulsar os manifestantes que abriram caminho entre as barreiras de arame farpado. O serviço médico de urgências Erawan informou que duas mulheres e dois homens com ferimentos deram entrada no hospital Vibhavadi.

Segundo o jornal local Bangcoc Post, uma das vítimas é o monge Laung Pu Buddha Issara, líder de uma das facções que participam dos protestos desde outubro de 2013. Milhares de tailandeses saíram hoje às ruas de Bangcoc para pedir a formação de um governo provisório não eleito após a destituição da primeira-ministra interina, Yingluck Shinawatra. Um dos líderes dos protestos, o ex-parlamentar Suthep Thaugsuban, referiu-se à marcha como “a batalha final”, que percorrerá as principais ruas e avenidas de Bangcoc em seis grupos distintos.

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Suthep pediu que seus seguidores se deslocassem até a sede do governo, que está fechada e sitiada por um acampamento opositor há meses, e aos edifícios das cinco emissoras de televisão mais importantes do país. “Se alguém vir Niwatthamrong [o novo primeiro-ministro interino], por favor, digam-lhe que eu o convido para conversar comigo”, afirmou Suthep em um discurso pouco antes do início da manifestação. A marcha, que inicialmente foi convocada para o dia 14, acabou sendo antecipada após a decisão do Tribunal Constitucional na última quarta-feira, que entendeu que a ex-primeira-ministra cometeu abuso de poder e violou a Carta Magna durante a troca de um alto funcionário.

Além disso, a Comissão Anticorrupção acusou ontem, formalmente, Yingluck de negligência na condução do programa de subsídios ao arroz, o que pode deixá-la inelegível em qualquer cargo político por cinco anos.

A principal reivindicação dos manifestantes é invocar o artigo 7º da Constituição para que o rei da Tailândia, o octogenário Bhumibol Adulyadej, designe o próximo chefe de governo sem eleições. A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que derrubou Thaksin Shinawatra – irmão mais velho de Yingluck – em 2006 e, desde então, manifestações e protestos populares vêm ocorrendo sucessivamente.

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(Com agência EFE)

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