Protesto contra mudança em lei trabalhista termina com 100 presos na França

Treze policiais ficaram feridos durante confrontos nas manifestações contra a proposta que permite o relaxamento da jornada de trabalho de 35 horas semanais

Por Da Redação
31 mar 2016, 19h47

**1/14** Protesto contra as reformas na legislação trabalhista, na cidade de Marselha,na França, nesta quinta-feira (31) *(Boris Horvat/AFP)*

**2/14** Protesto contra as reformas na legislação trabalhista, na capital da França,Paris, nesta quinta-feira (31) *(Thomas Samson/AFP)*

**3/14** Protesto contra as reformas na legislação trabalhista, na cidade de Nantes,na França, nesta quinta-feira (31) *(Stephane Mahe/Reuters)*

**4/14** Policiais franceses se protegem com escudos, durante protesto contra as reformas na legislação trabalhista, na capital Paris, nesta quinta-feira (31) *(Thomas Samson/AFP)*

**6/14** Manifestante protege o rosto, após a polícia lançar gás lacrimogêneo, durante protesto contra as reformas na legislação trabalhista, na cidade de Rennes, no noroeste da França, nesta quinta-feira (31) *(Jean-Francois Monier/AFP)*

**7/14** Manifestante atira pedra contra a polícia durante protesto contra as reformas trabalhistas, na França - 31/03/2016 *(Loic Venance/AFP)*

**8/14** Protesto contra as reformas na legislação trabalhista, na cidade de Nice,na França, nesta quinta-feira (31) *(Eric Gaillard/Reuters)*

**9/14** Policiais entram em confronto com manifestantes, durante protesto contra as reformas na legislação trabalhista, na capital da França, Paris, nesta quinta-feira (31) *(Thomas Samson/AFP)*

**11/14** Estudantes vão às ruas em Marselha, na França, contra a reforma trabalhista *(VEJA.com/Reuters)*

**12/14** Manifestante lança extintor de incêndio contra policiais, durante protesto contra as reformas na legislação trabalhista, na cidade de Nantes, na França, nesta quinta-feira (31) *(Stephane Mahe/Reuters)*

Estudantes e trabalhadores protestaram nesta quinta-feira na França contra o relaxamento da jornada de trabalho de 35 horas semanais e mudanças em outras regras trabalhistas. Diversas cidades tiveram atos e houve confrontos em Paris, Lyon e Nantes. Algumas dezenas de mascarados lançaram bombas de tinta em bancos e lojas. Outros quebraram caixas eletrônicos e entraram em confronto com a polícia. Segundo o Ministério do Interior, mais de 100 pessoas foram presas e pelo menos 13 policiais ficaram feridos.

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Os organizadores estimam que 1.2 milhão de pessoas tenham tomado as ruas em todo o país, mas os números oficiais divulgados pelo governo apontam para 400.000 manifestantes. Organizações estudantis e sete sindicatos se uniram para incentivar protestos em toda a França contra o projeto de lei do governo, que eles argumentam que irá prejudicar os direitos dos trabalhadores. Pela proposta, a jornada básica de 35 horas semanais de trabalho pode ser estendida até 48 horas e, em “circunstâncias excepcionais”, conforme o texto, até 60 horas por semana. A proposta deve ser debatida no parlamento em abril.

Condutores de trens, professores, funcionários de hospitais públicos e outros profissionais estão em greve na França. A Torre Eiffel ficou fechada durante todo o dia. O aeroporto Charles de Gaulle não foi fechado, mas 20% dos voos foram cancelados.

(Com Estadão Conteúdo)