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Prostituta belga acusa Strauss-Kahn de ‘estupro coletivo’

Justiça francesa pediu investigação sobre nova acusação envolvendo DSK

Por Da Redação
4 Maio 2012, 09h43

A Justiça da França pediu uma nova investigação de estupro envolvendo o ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, informou nesta sexta-feira a imprensa francesa. Desta vez, uma prostituta belga acusou DSK, como é chamado na França, de tê-la ‘estuprado coletivamente’ com mais três associados seus em dezembro de 2010, em Washington, nos EUA.

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Entenda o caso

  1. • Em 14 de maio, o francês Dominique Strauss-Kahn foi preso, acusado de abuso sexual pela camareira de um hotel de luxo de Nova York. Uma semana depois, foi colocado em prisão domiciliar.
  2. • Como consequência do escândalo, foi obrigado a renunciar à chefia do FMI e à candidatura à Presidência da França em 2012 – para a qual era um dos favoritos.
  3. • Um mês depois, porém, o caso sofre uma reviravolta: promotores passam a duvidar da credibilidade da vítima, que mentiu nos depoimentos, e DSK ganha liberdade condicional.
  4. • No dia 23 de agosto de 2011, um juiz em Nova York decide retirar todas as acusações contra ele, encerrando o caso.

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Uma segunda prostituta belga confirmou em parte o depoimento da colega, mas decidiu não entrar na Justiça. Os outros três homens envolvidos na acusação são os empresários Fabrice Paszkowski e David Roquet e o policial Jean-Christophe Lagarde. Agora, a Promotoria pensa em expandir a investigação sobre o envolvimento de DSK em um esquema de prostituição.

Strauss-Kahn já é acusado de “favorecimento à prostituição” devido à sua participação em festas patrocinadas por uma rede de prostituição na cidade de Lille, na França, além de ‘orgias’ em Bruxelas, Paris e Washington. Ele ficou em liberdade sob controle judicial depois de pagar uma fiança de 100.000 euros, mas, caso seja considerado culpado em julgamento, pode enfrentar uma pena de até 20 anos de prisão. O escândalo veio à tona em outubro do ano passado e está centrado na cidade francesa. Investigadores descobriram que hotéis luxuosos – entre eles o Hotel Carlton – serviam de base para uma rede de prostituição de alto nível.

Libertinagem – Este é o terceiro escândalo sexual envolvendo Strauss-Kahn. No ano passado, ele foi acusado de agressão sexual por uma camareira em Nova York. Ele foi libertado, mas ainda terá de enfrentar uma ação civil nos Estados Unidos. Logo depois, a jornalista francesa Tristane Banon o acusou de tentativa de estupro em Paris, mas a denúncia foi arquivada.

O primeiro caso provocou uma série de revelações sobre sua vida privada, convertendo-o para alguns em um “ogro sexual” e para outros em “vítima de um complô”. Strauss-Kahn reconheceu um “gosto pela libertinagem”, mas negou ter cometido qualquer ato ilícito ou violento.

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