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Prosseguem as negociações para a formação de um governo de união na Tunísia

Por Mokhtar Kahouli
29 out 2011, 11h14

Intensificaram-se, neste sábado, as discussões para a formação de um governo de união nacional na Tunísia, entre islamitas e os principais partidos de esquerda, ao mesmo tempo em que a calma parecia retornar a Sidi Buzid, berço da revolução, onde foi instaurado o toque de recolher.

Na tarde de quinta-feira, as manifestações em Sidi Bouziz – onde a morte de um vendedor ambulante em dezembro de 2010 fez arrancar a insurreição popular – coincidiu com o anúncio da vitória do grupo Ennahda nas eleições para a Assembleia Constituinte.

Milhares de manifestantes chegaram a atacar prédios administrativos (incluindo os do governo local, o tribunal e a sede do Ennahda), segundo o correspondente da AFP, em meio a saques e depredação generalizada.

Neste sábado, no entanto, o grande mercado abriu suas portas e as equipes do município limpavam os edifícios públicos saqueados pelos manifestantes. Poucos blindados ainda podiam ser vistos nas imediações do comissariado local.

Segundo a polícia, “não houve qualquer incidente à noite durante o toque de recolher, entre 19H00 (15H00 de Brasília) e as 05H00”.

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De acordo com um porta-voz do ministério do Interior, o toque de recolher será mantido.

Rached Ghannouchi, líder do partido islamita Ennahda, vencedor das eleições de 23 de outubro, pediu na sexta-feira calma aos moradores de Sidi Buzid.

Na sexta-feira, Hechmi Haamdi, um rico empresário tunisiano que mora em Londres e que ganhou a circunscrição de Sidi Buzid na eleição de 23 de outubro, pediu o fim dos protestos, em declarações à televisão tunisiana Hannibal.

A comissão eleitoral tinha invalidado seis chapas de “A petição popular” e a decisão foi uma das causas dos distúrbios em Sidi Buzid.

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