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Promotoria egípcia apresenta vídeo que prova uso de violência pela Polícia

Por Da Redação
4 jan 2012, 14h03

Cairo, 4 jan (EFE).- A Procuradoria Geral egípcia apresentou nesta quarta-feira provas de que as manifestações durante a Revolução de 25 de janeiro foram pacíficas e o uso da violência partiu da Polícia em uma nova sessão do julgamento contra o ex-presidente Hosni Mubarak.

Ashraf Atwa, um dos advogados de acusação, detalhou à Agência Efe que uma das provas apresentadas pela Promotoria foi um vídeo com trechos de diferentes meios de comunicação ocidentais que mostra policiais disparando contra os manifestantes e os atropelando com carros de combate militares.

Mubarak, de 83 anos, está sendo processado junto de seu ex-ministro do Interior Habib al Adly e seis de seus ajudantes pelo suposto envolvimento na morte de centenas de manifestantes que saíram às ruas desde 25 de janeiro para pedir a manifestação do então presidente, que renunciou finalmente 11 de fevereiro.

‘A sessão desta quarta-feira foi uma grande surpresa para o povo egípcio, já que a Promotoria apresentou provas fortes contra os acusados, das quais não se pode duvidar’, afirmou Atwa.

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Entre as provas figuram algumas de analistas que confirmam que os ferimentos sofridos por muitos revolucionários foram causados por armas e gás lacrimogêneo, o que demonstra o uso da violência pelos policiais.

Conforme a mesma fonte, a Promotoria se queixou nesta quarta-feira que os diferentes departamentos do Estado não cooperaram durante as investigações e no período de recolhimento de informações sobre o que ocorreu na revolução.

O tribunal decidiu continuar nesta quinta-feira o julgamento, denominado no Egito ‘o processo do século’, em uma sessão na qual serão tratadas ainda as acusações relacionadas aos supostos casos de corrupção cometidos pelo antigo regime.

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Mubarak é julgado também pelo suposto delito de corrupção, no qual divide o banco dos réus com seus filhos, Gamal e Alaa.

O julgamento estava suspenso desde 30 de outubro por uma reivindicação dos advogados da acusação, que queriam excluir do processo os juízes do caso. O pedido foi negado em dezembro e o processo contra o ex-presidente foi retomado em 28 do mesmo mês.

Há dois dias, a corte decidiu concluir a fase probatória do processo e começar a ouvir as alegações da acusação e da defesa como último passo antes de ditar sentença. EFE

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