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Promotora investiga hipótese de ‘indução ao suicídio’ no caso Nisman

Viviana Fein classificou a morte do procurador-geral como 'suspeita". O Secretário de Segurança afirmou que 'todos os caminhos levam ao suicídio'

Por Da Redação
20 jan 2015, 07h03

A promotora Viviana Fein, que investiga a morte do procurador-geral Alberto Nisman, confirmou que a arma que o matou não era dele e disse que a investigação está verificando “se houve algum tipo de indução” ao suicídio, reporta o jornal Clarín nesta terça-feira. Os investigadores também tentam descobrir de quem era a pistola calibre 22 que foi usada na morte de Nisman e ainda aguardam os resultados dos exames toxicológico e psicopatológico. A promotora classificou o caso como “uma morte suspeita” e afirmou que apenas o encaminhamento das investigações vai apontar as causas.

Nisman foi encontrado morto com um tiro em sua cabeça. Ele recentemente acusou a presidente Cristina Kirchner e outros membros de governo de encobrir iranianos envolvidos no atentado terrorista contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994. Falando a repórteres, Viviana reiterou a informação fornecida em um comunicado do Ministério da Segurança Nacional, sustentando que a morte de Nisman “foi antes do jantar” da noite do último domingo. E disse também que não iria descartar qualquer hipótese sobre a morte. Em contrapartida, por parte do governo, o secretário de Segurança Sergio Berni afirmou: “Em criminologia, eu não estou falando sobre este caso particular, mas quando você tem um corpo, uma arma e uma cápsula deflagrada, todos os caminhos levam ao suicídio”. Assim como já tinha feito a própria presidente Cristina Kirchner em uma carta aberta no Facebook, Berni foi outra voz governista a falar em suicídio.

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Entenda as denúncias contra Cristina Kirchner e seus apoiadores

O caso – O promotor Alberto Nisman foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira em seu apartamento em Puerto Madero, Buenos Aires. Na última semana, ele havia apresentado uma longa denúncia envolvendo a presidente Cristina Kirchner e vários apoiadores, segundo a qual o governo agiu para acobertar iranianos envolvidos no atentado contra a sede da Amia, em julho de 1994, que deixou 85 mortos.

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O promotor havia sido alvo de ameaças – em uma ocasião, um recado foi deixado em sua secretária eletrônica advertindo que ele seria caçado e levado a uma prisão iraniana. Além disso, a denúncia contra Cristina apresentada na quarta-feira e a audiência marcada para esta semana no Congresso com o objetivo de apresentar mais detalhes representava o coroamento de um trabalho de investigação iniciado há mais de dez anos.

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