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Primeiro grupo de observadores da Liga Árabe chega à Síria

Por Da Redação
22 dez 2011, 12h47

Cairo, 22 dez (EFE).- O primeiro grupo de observadores da Liga Árabe chegou nesta manhã de quinta-feira à Síria, confirmaram à Agência Efe fontes da organização pan-árabe, embora as autoridades sírias ainda não tenham se manifestado.

Os observadores desembarcaram na Síria com a intenção de verificar se o regime de Damasco está cumprindo as medidas de solução à crise proposta pela Liga Árabe, que estipula a cessação da violência, entre outros pontos.

Segundo uma fonte da organização pan-árabe, esta delegação, que nos próximos dias deverá ser acompanhada por outros observadores, é liderada pelo assistente da Secretaria-Geral da Liga Árabe, o egípcio Saif Al Yazal, e mais 12 juristas e especialistas em assuntos de segurança.

O protocolo que aprovou o envio de observadores à Síria foi assinado na última segunda-feira, no Cairo. Após todas as avaliações, os observadores vão repassar suas conclusões ao grupo de contato da Liga Árabe.

Caso fique comprovado que as autoridades da Síria violaram o acordo estipulado, a organização pan-árabe convocará uma reunião de emergência entre os ministros das Relações Exteriores árabes para adotar sanções contra o regime sírio.

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A chegada dos observadores coincide com uma onda da violência na Síria, onde nesta quinta-feira faleceram pelo menos 15 pessoas em diferentes regiões do país, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local. Até o momento, foram registrados 12 mortos na província de Homs (centro), três em Idlib (norte) e um em Deraa (sul).

Desde a assinatura do protocolo, centenas de pessoas morreram pela repressão do regime de Bashar al Assad, o que levou ao Conselho Nacional Sírio (CNS), principal órgão opositor, a pedir ao Conselho de Segurança da ONU que se reúna urgentemente para deter esses massacres.

Segundo os últimos dados da ONU, mais de 5 mil pessoas perderam a vida pela repressão na Síria, incluindo 300 menores, desde que começaram os protestos antigovernamentais no mês de março. EFE

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