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Primeira-dama ficou emocionada com movimento #DesculpaBrigitte, diz jornal

Mulher de Emmanuel Macron foi apoiada por internautas brasileiras após comentário ofensivo do presidente Jair Bolsonaro

Por Da Redação
Atualizado em 27 ago 2019, 13h51 - Publicado em 27 ago 2019, 12h49

A primeira-dama da França, Brigitte Macron, ficou emocionada com as mensagens de solidariedade que recebeu de brasileiros após um comentário ofensivo do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, segundo o jornal francês Le Parisien.

No último sábado 24, Bolsonaro respondeu ao comentário de um seguidor que comparou a beleza da mulher do presidente da França, Emmanuel Macron, à da primeira-dama brasileira, Michelle Bolsonaro. “Não humilha cara. Kkkkkkk”, escreveu.

Desde então, internautas brasileiros criaram um movimento nas redes sociais para se retratar com Brigitte, em nome do país. Muitas mulheres compartilharam mensagens de reprovação à declaração de Bolsonaro, com a hashtag #DesculpaBrigitte, que também foi reproduzida em francês como #PardonBrigitte.

A iniciativa ganhou destaque na imprensa francesa e, segundo o jornal Le Parisien, também foi notada pela própria primeira-dama. De acordo com assessores de Brigitte ouvidos pelo diário, a mulher de Macron ficou sabendo da campanha pouco depois de deixar a cúpula do G7 em Biarritz e “ficou tocada”.

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O comentário de Bolsonaro sobre Brigitte repercutiu negativamente em todo o mundo e o presidente foi acusado de sexismo. Ontem, Macron respondeu ao chefe de Estado brasileiro, dizendo que sua declaração foi “triste” e “extremamente desrespeitosa”.

“O que eu posso dizer? É triste. É triste primeiro para ele, e para os brasileiros”, disse. “As mulheres brasileiras sem dúvida têm um pouco de vergonha (de seu presidente)”, afirmou o líder francês.

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Macron disse ainda esperar “muito rapidamente” que os brasileiros “tenham um presidente que esteja à altura do cargo”.

O comentário de Bolsonaro foi feito durante uma intensa troca de críticas entre os governos do Brasil e da França, em meio à pressão internacional pelo aumento dos incêndios na Amazônia.

Macron tornou a situação uma das prioridades da cúpula em Biarritz, apelando para uma “mobilização de todas as potências” para lutar contra as queimadas e em favor do reflorestamento.

Ontem, o francês anunciou uma ajuda de 20 milhões de euros oferecida pelo G7 para combater os incêndios na Amazônia, mas o Palácio do Planalto decidiu rejeitar a oferta.

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Nesta terça-feira, 27, Bolsonaro condicionou uma eventual análise da ajuda a uma de Macron para “retirar os insultos” que o brasileiro reputa a seu colega europeu. “Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras. Daí a gente pode conversar”, disse.

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