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Pressionada, Casa Branca diz que e-mails de Epstein sobre Trump são ‘farsa dos democratas’

Conversas sugerem que republicano não só sabia dos crimes cometidos por Epstein como passou 'horas' com uma das vítimas

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 nov 2025, 18h07 - Publicado em 13 nov 2025, 17h59

A divulgação de e-mails em que Jeffrey Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de adolescentes que cometeu suicídio na prisão em 2019, afirma que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sabia dos abusos é “mais uma farsa dos democratas e da grande mídia, alimentada por uma indignação fingida, para desviar a atenção das vitórias do presidente”, afirmou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, nesta quinta-feira, 13.

No X, antigo Twitter, ela acrescentou que “se não fosse pela história de Jeffrey Epstein, a CNN seria obrigada a falar sobre como Chuck Schumer e os democratas foram derrotados pelo presidente Trump e pelos republicanos na disputa sobre a paralisação do governo”. A declaração ocorre enquanto Trump é criticado por democratas e republicanos pelo possível envolvimento no esquema sexual após a Comissão de Supervisão da Câmara dos EUA divulgar um novo lote de documentos sobre o caso Epstein.

As trocas de e-mails sugerem que o republicano não só sabia dos crimes cometidos por Epstein como passou “horas” com uma das vítimas — na edição publicada pelos democratas, o nome dela não aparece, mas outra versão do lote mostra que seria Virginia Giuffre, uma das principais acusadoras do financista, que morreu por suicídio em abril deste ano. Poucas horas após a movimentação, republicanos da Câmara dos EUA publicaram um grande volume de documentos em uma tentativa de refutar o envolvimento de Trump nos crimes.

+ ‘Eu sei o quão sujo Donald é’: o que Epstein disse sobre Trump em e-mails

Conversas sobre Trump

As correspondências eletrônicas foram enviadas para Ghislaine Maxwell, cúmplice que foi condenada à prisão por tráfico sexual após a morte do financista; para a advogada Kathryn Ruemmler, ex-conselheira da Casa Branca no governo de Barack Obama; e para o escritor Michael Wolff. Na troca de mensagens, Epstein abordou a amizade com Trump — na época, em campanha presidencial.

Em 2015, Wolff avisou o financista de que a emissora americana CNN planejava perguntar da relação do republicano com o bilionário, “seja ao vivo ou em uma conferência de imprensa posterior”. Em resposta, Epstein escreveu: “Se pudéssemos elaborar uma resposta para ele, qual você acha que deveria ser?”.

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O escritor, então, deu conselhos ao amigo: “Acho que você deveria deixá-lo se enforcar. Se ele disser que não esteve no avião ou na casa, isso lhe dará uma valiosa imagem pública e moeda política. Você pode enforcá-lo de uma forma que potencialmente lhe traga um benefício positivo ou, se realmente parecer que ele pode vencer, você pode salvá-lo, gerando uma dívida”, disse.

+ Epstein alegou que Trump sabia de abusos e passou ‘horas’ com vítima, diz Câmara dos EUA

Entenda o caso

Epstein conviveu com milionários de Wall Street, membros da realeza (notadamente, o príncipe Andrew) e celebridades antes de se declarar culpado de exploração sexual de menores em 2008. As acusações que o levaram à prisão em 2019 ocorreram mais de uma década após um acordo judicial que o protegia. Ele foi encontrado morto por enforcamento pouco mais de um mês após parar atrás das grades.

Como promessa de campanha, Trump disse que liberaria os documentos relacionados ao caso se retornasse à Casa Branca. Em janeiro, quando o republicano publicou arquivos sobre a investigação, um clima de insatisfação tomou conta: as informações divulgadas já eram conhecidas. Pressionado, o presidente dos EUA virou alvo de uma teoria da conspiração dentro da sua base política, a Make America Great Again (MAGA), de que está em uma lista secreta de pessoas que se beneficiavam do esquema de Epstein.

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Em setembro, os democratas da Câmara divulgaram uma suposta carta de Trump a Epstein. O documento já havia sido publicado pelo jornal americano The Wall Street Journal em julho, mas o republicano negou a veracidade. Tratava-se de um desenho de uma mulher nua com mensagens insinuantes, parte de um álbum de aniversário organizado para o financista em 2003.

A relação entre os dois é antiga: eles faziam parte de círculos sociais de elite de Nova York e da Flórida. Em 2002, Trump disse à revista New York que o financista era “fantástico” e “muito divertido de se estar por perto”. Ele também contou que a dupla se conhecia há 15 anos, acrescentando: “Dizem até que ele gosta de mulheres bonitas tanto quanto eu, e muitas delas são do tipo mais jovem”.

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