Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Preso na China, Nobel da Paz Liu Xiaobo está em estado crítico

Escritor e dissidente é vítima de um câncer de fígado em fase terminal

Por Da Redação
Atualizado em 10 jul 2017, 17h32 - Publicado em 10 jul 2017, 10h43

O dissidente e escritor chinês Liu Xiaobo, 61 anos, encontra-se em “estado crítico”, conforme anunciou nesta segunda-feira (10) o hospital em que o prêmio Nobel da Paz de 2010 está internado desde que saiu da prisão, na China. Xiaobo é vítima de um câncer de fígado em fase terminal.

A equipe médica do Hospital Universitário de Shenyang disse que está preparada para transferir Liu Xiaobo para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Os últimos exames revelam que o tumor aumentou e que Liu apresenta um quadro de pressão baixa e de insuficiência renal.

Continua após a publicidade

Várias organizações de defesa dos direitos humanos e familiares acusam o governo chinês de ter esperado que seu estado de saúde piorasse para, então, libertá-lo.

As autoridades garantem que Liu está sendo atendido por renomados oncologistas.

No sábado, o hospital de Shenyang declarou que o paciente não poderia ser transladado para o exterior, contrariando seu desejo. O Nobel havia pedido para ser tratado fora da China.

Continua após a publicidade

No domingo (9), médicos americanos e alemães que examinaram o escritor e afirmaram que ele poderia viajar “sem perigo”.

Em 2009, o ativista foi condenado a onze anos de prisão, acusado de “subversão” após reivindicar reformas democráticas no país.

Ele foi um dos autores da chamada Carta 08, um manifesto que exigia a realização de eleições livres. Durante a cerimônia de entrega do Nobel em Oslo, em 2010, foi representado por uma cadeira vazia. Na ocasião, o governo chinês chamou a distinção de obscena.

Continua após a publicidade

O dissidente foi detido pela primeira vez após os célebres protestos do movimento estudantil na Praça da Paz Celestial, em Pequim, em junho de 1989, violentamente reprimidos pelo governo. Entre 1996 e 1999, foi enviado a um campo de “reeducação pelo trabalho” por defender a reforma política e a libertação dos estudantes que participaram dos protestos de 1989 que permaneciam presos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.