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Presidentes se reúnem nesta terça em cúpula do Mercosul

Uma das principais questões em discussão é a demorada adesão da Venezuela

Por Da Redação
20 dez 2011, 07h58

Os países membros do bloco econômico Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – e representantes de estados associados se reúnem nesta terça-feira em Montevidéu para a 42ª Cúpula de Presidentes dos Estados Partes do Mercosul e Estados. Também participarão do encontro, que começa a partir das 14 horas, os presidentes de Chile, Bolívia, Equador, Colômbia, Peru e Venezuela.

A presidente Dilma Rousseff deverá defender uma maior integração entre os países membros do bloco e destacar a “necessidade de integração e articulação dos processos produtivos”. Às 15h30, os chefes de estado deverão assinar o Protocolo de Montevidéu, que atualizará o Protocolo de Ushuaia e trata do Compromisso Democrático no Mercosul, de 1998.

Na segunda-feira, o presidente Hugo Chávez confirmou que irá a Montevidéu para assistir à “importante” cúpula semestral, em sua primeira viagem ao exterior desde que foi operado por um câncer, em 20 de junho.

Venezuela – Na reunião, os chefes de estado devem planejar uma fórmula para destravar a complexa e demorada adesão da Venezuela como membro pleno, que está pendente desde 2006. O protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul já foi aprovado pelos Parlamentos de Brasil, Argentina e Uruguai, mas está parado no Senado paraguaio, dominado pela oposição ao presidente Fernando Lugo e que alega atitudes antidemocráticas por parte de Chávez.

“O primeiro dano que causam é ao povo paraguaio, não é exatamente a nós. A incorporação da Venezuela ao Mercosul, em primeiro lugar, favorece aos menores, ao Paraguai e ao Uruguai”, acrescentou. Por outro lado, Chávez elogiou a iniciativa do presidente do Uruguai, José Mujica, atualmente na Presidência temporária do bloco, para “modificar os estatutos” e permitir o ingresso da Venezuela.

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A questão da entrada da Venezuela acontece em um momento no qual o Equador, outro membro associado ao Mercosul, se prepara para também solicitar sua adesão plena ao bloco, o que deve fazer através de seu presidente, Rafael Correa, um dos participantes da cúpula desta terça-feira.

Palestina – Também deve ser assinado um acordo de livre comércio com os palestinos, negociado outubro, na Cisjordânia, junto ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Palestina, Riadi Malki. De acordo com o pacto, será permitido o acesso dos quatro países ao mercado do território palestino com tarifas reduzidas de importação.

A Palestina ainda poderia exportar, especialmente produtos agrícolas, para a região do Cone Sul. Apesar da pequena produção local, os diplomatas brasileiros estimam um comércio potencial de 200 milhões de dólares com os palestinos.

(Com agências France-Presse e EFE)

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